Age Of Chaos

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RPG de Fórum que conta o eterno embate no mundo de Tellus entre as 3 Grandes Facções: Os Feiticeiros, Os Templarianos e os Aliancistas.


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    Epicentro do Portal

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    Mensagem por Admin Sáb Out 12, 2013 12:44 am

    Nos arredores da sagrada cidade de Tulan está o epicentro do portal, logo abaixo a circunferência voadora que liga o Shinu ao mundo dos vivos existe o repouso de Alanar local conhecido por seu poder meditativo.


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    Mensagem por Imperio Hono Sáb Out 12, 2013 2:24 am

    Uma comitiva pequena mas imponente surgia no horizonte, composta por cavaleiros e lanceiros, alguns besteiros e por uma grande liteira no centro a caravana caminhava a paços lentos em direção a bocarra do portal. Os homens se moviam com facilidade, seus corpos envoltos em grossas armaduras ornamentadas de ouro e envoltas em tecidos avermelhados com o emblema do dragão flamejante do nobre Império Honoo estampado em todos os cantos. A caravana se movia sem dificuldades uma vez que não havia em lugar algum nos arredores mais distantes da nobre cidade de Tulan forças da ordem dos feiticeiros.

    O cheiro de carne pútrida deixava o ar espesso, os cadaveres se amontoavam por todos os cantos enquanto os abutres e outros seres devoravam a carne dos mortos. A liteira parava e todos os 32 soldados se alinhavam ao seu redor, a frente do longo pelotão dois homens se aproximavam parando ajoelhados bem de frente a coluna, um deles de cabelos longos e loiros e vestes de seda prateada colocava uma de suas mãos sobre seu joelho enquanto a outra se estendia por suas costas, o homem ao seu lado trajado em uma armadura acinzentada lembrando o ferro forjado pelo fogo dos Krystalias de Arcadius colocava ambas suas mãos com punhos cerrados contra o solo arenoso e agora sem vida, num gesto que entre o clã Ryuzen de Arcadius significaria eterna devoção.

    Conforme o vento batia todos os homens ao redor ecoavam em unissono "Todos saúdem o senhor das chamas, eterno cavaleiro da aurora dos tempos, regente dos céus e suserano da terra, todos saúdem o Grão Imperador, que sua vontade seja a nossa como bem as nossas vidas pois nada somos se não a extensão tua nobre regencia." As cornetas da comitiva titubeavam em um som que lembrava um rúgido feroz, e da liteira saia um homem alto e forte, sua face encoberta por um elmo feito de um gigantesco cranio humanóide, seu corpo não ostentava extensivas armaduras apenas duas faixas simples de couro que prendiam a suas costas um pesado martelo de guerra. Conforme caminhava nenhum daqueles ao seu redor saia da posição de reverencia, ele podia ouvir o coração acelerado de todos, a presença do Imperador era venerável mesmo para aqueles que conviviam cotidianamente com ele, apenas dois se mantinham em paz, Hansen Krauss, o Candidior, seu 5º Inquisitor; e Nobunaga Ryuzen, o Dragao Carmesim, seu 6º Inquisitor que com grande destreza haviam aberto em conjunção a Azazel e Harmack os patifes do culto um portal para o Shinu. No entanto os danos colaterais da abertura eram surpreendentes mesmo a ele, o nobre Imperador então questionava Krauss:


    - Os efeitos que aqui vejo são devido a ineficiencia de vocês dois em desempenhar uma simples tarefa, ou um poder maior interviu?

    O silêncio de Nobunaga era costumeiro, todos aqueles que estivessem abaixo do 5º Inquisitor eram proibidos de se dirigir diretamente ao Imperador a não ser que o mesmo o permitisse, mas o de Krauss não era, uma gota de suor escorria por seu cerne algo incomum, ele respondia:

    - De fato vossa venerosidade, o mal que aflige essa terra não é proveniente de nossos esforços, um mal maior acometeu a cidade sagrada e agora se espalha pela terra como uma praga... Azazel foi até lá para investigar mas Nobunaga acha que sabe qual é o problema.

    - Permissão para falar francamente - pedia Nobunaga - gostaria de relatar ao Imperador minhas suspeitas se assim lhe aprouver...

    - Permissão concedida. - dizia Orcus - Oque houve aqui?

    - Um mal antigo vossa magnificência, minha lâmina sente a presença de um Ceifador, o maior deles, Azothar, ela esta inquieta como se a morte rondasse esse local...

    O Imperador olhava fixamente para Nobunaga sua respiração intensa e quente atingindo sua face impiedosamente, ele então perguntava despreocupado:

    - Ele ainda não chegou.

    - Sim, alteza, temo que ele tenha morrido lá dentro. - dizia Hensen

    - Não, aquele homem não morreria nem na presença da morte.

    - Se me permite milorde, porque acha isso?

    - Ele já encontrou algo bem pior que a morte e viveu para contar a história.

    - Oque?

    O imperador olhava nos olhos claros do Inquisitor e com um tom gutural respondia:

    - A mim.

    O inquisitor abaixava a cabeça agora suando mais ainda, o Imperador se virava tirando sua pesada maça de suas costas, ele então proclamava a todos os presentes:

    - Muito em breve um homem sairá daquele portal, MAS, ele não é um dos mortos por mais que assim pareça, ele carrega algo que me pertence, formem um perímetro em torno do epicentro e tragam a mim oque é meu por direito. A recompensa para aqueles que cumprirem com seus deveres, é mais um dia de vida, para os que falharem a morte seria uma benção gentil demais, irão enfrentar a chama viva.

    Os homens entravam em posição de sentido assim como os Inquisitores, o medo de todos era palpável, o Imperador se alimentava daquilo, conforme se afastava ele ouvia um som, "tum", tum, "tum tum", "tum tum tum", seus olhos se dilatavam, e ele colocava sua mão em seu peito. A batida aumentava, sua boca ficava seca e sua aura comum ardia em ferocidade e desejo, ele se virava calmamente na direção do portal, e uma coluna de energia caia dele, em seu centro uma sombra, e nas mãos dela sombra oque ele desejava.... "PLUTON". O Imperador então se aproximava e dizia:

    - Eu estive esperando você... TRION ZYREN.
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    Mensagem por Imperio Hono Sáb Out 12, 2013 2:26 am

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    Mensagem por Trion Seg Out 14, 2013 6:28 pm

    *A bocarra do Portal se expandia exponencialmente e dela um pilar concentrado de névoa branca surgia atingindo o solo com força e espalhando uma onda que impedia a visão e embaralhava os sentidos dos presentes, a miasma do mundo dos mortos era apenas uma das novas habilidades que Trion tinha obtido em sua estadia no Shinu. Os Soldados dos Honoo nada podiam ver ou sentir, apenas era possivel reparar em um par de olhos vermelhos aqui e ali espreitando pela névoa. A presença dos soldados dos Honoo já era esperada por Trion que sabia que carregava algo de interesse deles, no entando o próprio Orcus estar ali era um problema, e para piorar sua situação Azazel e Harmack que tão prontamente haviam insistido em ajudá-lo em sua chegada não estavam presentes. Ele ouvia as boas vindas do Imperador, se é que podia chamar aquelas palavras disso, e ria dizendo:

    - Uma recepção calorosa, é uma honra estar na presença do Imperador das Chamas mais uma vez, no entanto meu senhor creio não poder ficar muito para participar de sua festança... Veja bem, seus homens carregam armas e seus dois inquisitores estão sedentos por uma oportunidade de mostrar seu valor em sua nobre honra, eu tenho assuntos prementes a tratar em outro local...

    Antes que terminasse de falar 15 ondas de miasma diferentes se dispersavam em alta velocidade indo em pontos distintos muito acima da pequena comitiva dos Honoo, no local abaixo onde pouco da miasma restava a mesma formava um redemoinho poderoso aumentado de tamanho e se alastrando ainda mais, os soldados dos Honoo que inalavam a substancia começavam a sufocar, seus corpos secavam como se a água deles evaporasse totalmente, isso porém não afetava os Inquisitores e muito menos o grande Imperador que estavam em outro nivel. Esses apenas ficavam incapazes de sentir onde Trion estava, se ainda remanescia na névoa, ou se havia fugido em um das ondas que se espalhavam.*


    ¹Skull Element - Reign of Death: Overwhelming Murk
    Derivação - Dispersão Sufocante
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    Mensagem por Imperio Hono Seg Out 14, 2013 6:57 pm

    A miasma que se alastrava era conhecida por Orcus, ela estava presente em boa parte do mundo dos mortos e os chamados Shinigamis, Guardiões do Shinu eram capazes de invocá-la e controlá-la, o mero toque desta era o bastante em tempos passados para consumir totalmente a existencia de qualquer um meramente mais fraco que o invocador. Para o Imperador aquilo não passava de fumaça insalubre, nada que pudesse feri-lo, mas aos soldados que ele trouxera possivelmente significaria a morte, apesar de todos serem de nivel experiente ou superior não seriam capazes de resistir a vontade maligna de Trion. Seus inquisidores também sobreviveriam uma vez que estavam no nivel do alto intitulado "Senhor da Eternidade". Ele poderia muito bem avisar para que seus servos se afastassem, mas suas vidas nada representavam para ele, seria disperdicio de saliva valiosa, coisa que o Imperador não se daria ao luxo, não por vermes ridículos.

    Um a um todos pereciam, no processo uma de suas concubinas se aproximava dele e agarrava sua perna tentando implorar por misericórdia ou talvez ajuda, seu corpo parecia não se desfazer tão rapidamente, possivelmente possuia um poder latente consideravel, mas o mero ato de tocar na divindade que era seu Imperador a sentenciava a morte. Ele então esmagava a perna da mulher com um pisão ouvindo seu urro mudo de dor, em seguida ele chutava a boca do estomago da mulher que jazia de quatro fazendo suas tripas serem arremessadas por suas costas e bocas, a forma agonizante da mulher então caia sobe seus pés, ele pegava seu imenso martelo de guerra, mas nem por um instante pensava em amenizar a dor da forma de vida a sua frente, com um empurrão o Imperador caminhava em direção ao centro da miasma, onde agora Trion dava seu pequeno discurso em preparação para sua pseudo-fuga. Ao final das palavras o alvo tentava fugir, rapidamente Hansen olhava para Nobunaga, o Ryuzen utilizava a famosa habilidade de seu clã, o Kyozo que criava 15 imagens precisamente no ponto onde as dispersões de miasmas estavam, cada uma das imagens tinha a espada em chamas fincada bem no local onde estaria o coração de Trion, ao serem tocadas mesmo sendo manifestações de outro mundo, o fogo do dragão carmesim as consumia rapidamente. Ao mesmo tempo o Imperador dizia:


    - Você já foi muitas coisas Trion Zyren, mas nunca um covarde, a covardia é a qualidade de um verme imundo, eu ponderava em deixa-lo viver caso me entregasse Pluton, mas agora não há outra alternativa. Inquisidores, matem-no.

    O Imperador sacudia sua imensa maça lançando contra o redemoinho de miasma uma coluna de ar que arrancava arvores do chão e levantava pedras arrancando grama e solo como um, a miasma se dissipava completamente em um unico golpe, Trion não era um oponente a ser levado na brincadeira, os Inquisidores talvez não sobrevivessem mas era um risco que estava disposto a correr pelo artefato valioso a sua frente. Hansen então no momento seguinte ao golpe do imperador movia as mãos modelando o ar entre elas no formato de uma esfera, em consonância, o ar em torno do epicentro do portal era modelado da mesma maneira pela força de seu Haki criando um vácuo de alta pressão sem vida, no local onde Trion possivelmente estaria, não o mataria imediatamente mas o prenderia tempo o suficiente para o golpe final. Nos ares os 15 Kyozo de Nobunaga caiam em queda livre na direção do vácuo, eles então se tornavam 15 espadas em chamas que caiam exatamente em torno da esfera formando um circulo perfeito e se conectando pelas chamas formando um selo. O verdadeiro nobunaga corria em alta velocidade e sussurrava "Selo das 15 Pontas do Dragão: Imensidão Flamejante" ele então cortava o vácuo com um unico golpe tão rapido que em um piscar de olhos estava feito, uma coluna de chamas gigantesca explodia fazendo com que tudo dentro dela ardesse, mesmo a armadura de Trion não resistiria, o Haki de Hansen a esmagaria com facilidade.

    Hansen:
    ¹Haki: Hogo - Modelação
    Poder Arcano: 8

    Nobunaga
    ¹Kyozo
    ²Shīru Juugo no hintodoragon: Kodai Yake
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    Mensagem por Trion Ter Out 15, 2013 12:00 am

    *Trion via as chamas surgindo ao seu redor, o mundo desacelerava por um instante e ele se lembrava... O uivar do vento na planície desértica cinzenta, o frio arrebatador, as arvores sem vida se movendo no horizonte. O Shinu era cruel, faziam 457 dias que Trion vagava por aquele horizonte insipido, ele sentia fome e sede, mas não havia comida ou agua, ele nao podia morrer pois para isso teria de estar no mundo dos vivos, ele nao podia voltar para onde viera pois não havia trilha que retornasse, e assim ele andou, e andou, e andou eternamente, dia após dia, quando se esgotava deitava na areia e torcia para que tudo acabasse logo, mas logo acordava com fome e sede novamente, e voltava a caminhar. Ele não conseguia usar nenhuma de suas habilidades ali, seu eternal era inutil, seu metal ineficaz, a armadura que se unira aparentemente para sempre a sua pele se soltara no primeiro dia e agora ele vestia apenas trapos que encontrara pelo caminho. Trion o senhor da eternidade não existia mais, a eternidade era aquilo, a única coisa eterna era a morte... Ele então olhou para a lua sempre imutavel do mundo dos mortos e se ajoelhou, uma lagrima escorrendo pelo seu rosto, e disse:

    - Uma punição injusta... tudo oque eu fiz, fiz pelo bem desse mundo, quem impediria Armagedom de assassinar toda uma vila de inocentes se não eu? Quem impediria o exercito sombrio de Zorc de se levantar novamente se não eu? Quem impediria de uma vez por todas o genocidio de Destructus e Mentor se não eu? Quem libertaria Tiranda de seu sofrimento se não eu? O corvo viu, ele me contou, com seu olho mil e nenhum, era para ser assim...

    Trion estava cansado, ele se deitou, e a fome o atingiu em cheio. Ao ver a areia a sua frente não pensou duas vezes, e engoliu um punhado cheio, ela rasgava sua garganta enquanto engolia e a dor o atingia era horrivel e não o saciara, ele cuspia sangue, estaria morrendo? A resposta era obvia, não.

    Em meio a dor ele se lembrava de sua infancia, seu primeiro mestre, um homem benevolente, e muito sabio. Ele se lembrava de cair ao tentar pegar um peixe na cachoeira das memorias em Tulan e de chorar por sempre falhar, o jovem Trion dizia "Eu não consigo mestre, achei que conseguiria mas não consigo, meu elemento agua não serve para pega nem um peixe." Seu mestre se aproximava devagar e se agachava a sua frente, o jovem ainda debruçado erguia sua cabeça, Trion agora adulto podia ver a imagem de seu mestre na sua frente, ele lhe dizia "Tudo existe de uma forma e de uma maneira pré determinada, nada é feito por acaso, mas entenda, destino e acaso são coisas muito diferentes; olhe para tudo ao seu redor, não pegue o peixe, pegue a agua, não pegue a folha, pegue o vento, se não puder alcançar algo na sua altura mire mais alto." Não era uma ilusão ele estava ali, seu mestre.... Oaran.

    Trion piscava mais uma vez as chamas se fechando ao seu redor , estava quase na hora, havia passado dois anos treinando com o Grande Mestre Oaran Organny, não o Ifrit, e sim a forma poderosa e original de seu mestre que o treinara ha muitos anos, no ultimo dia ele lhe confiara seu bem mais valioso, o Pluton um anel poderoso que um dia tinha feito parte da grande Lança de Trion, cujo nome batizara o feiticeiro, antes de partir Trion ouvira de seu mestre "Vos é dada a grande tarefa de manter a pureza do tempo. Saiba que há apenas uma verdadeira linha do tempo, no entanto, há aqueles que teriam sido de outra forma. Você deve protegê-la. Sem a verdade do tempo, da maneira que deveria se desdobrar, muito mais será perdido do que você pode imaginar. O tecido da realidade irá desvanecer. É uma tarefa pesada, a base de todas as tarefas deste mundo, pois nada pode transparecer sem tempo. Agora você entende a diferença entre destino e acaso, faça o destino, elimine o acaso. Pluton o guiará, mas não confie nele, pois em seu interior dorme um mal que não pode ser contido."

    As chamas de Nobunaga eram repelidas como se nada fossem e a esfera de vacuo eclodia de dentro pra fora, em seu interior Trion se levantava, suas vestes nobres haviam sido dadas a ele pelo proprio Grande Mestre no Shinu, em sua mão direita o anel conhecido como Pluton brilhava lhe dando poder, mas ele nao pretendia usá-lo tão cedo, a não ser que Orcus entrasse na luta, ele dizia:

    - Sim de fato eu sou e fui muitas coisas Orcus, mas nunca serei um covarde, você pode me achar um verme, mas, foi a mim que essa tarefa foi concedida, a tarefa de impedir que o destino que você almeja se concretize, e acredite em mim, de uma forma ou de outra eu irei cumprir com meu dever, seja por Hamanthul ou qualquer outro dos criadores, essa arma irá me dar a força para rivalizar com você. Agora venham qualquer um dos três ou os três juntos, pois eu sou Trion Zyren Senhor do Tempo e da Eternidade, aquele que viu o passado o futuro e o presente pelos olhos da sombra alada e que retornou para cumprir com sua palavra!

    Trion emanava uma nova aura, ele estava fortalecido, era um novo homem, era oque havia nascido para ser, assim como seu filho Velkan, seu amigo Skar-ke, seu sobrinho Raykon, seu irmão Mentor, seu antigo colega Tiberius, e muitos outros, ele agora era um Tulan, membro do antigo clã e detentor do poder de mudar o mundo para o bem, ele iria honrar com sua promessa a seu mestre, e mais importante continuaria o trabalho que havia começado com o Culto de Rattash, custasse oque custar.*


    ¹Pluton Activate
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    Mensagem por Imperio Hono Qua Out 16, 2013 1:29 am

    O Imperador nada dizia, apenas caminhava em direção a sua liteira que então ardia em chamas e tomava a forma de um trono retorcido de pedra negra. Era Hansen que se punha na frente de Trion, aos poucos cerrava seus punhos, uma aura prateada recobria seu corpo, seu Hogo era tão poderoso que se manifestava através da difração da luz, aos poucos ele dizia:

    - É uma honra enfrenta-lo Trion Zyren, mas esqueça sua esperança, aqui não resta nada além do ardor da batalha e do combate, o ilustrissimo Imperador das Chamas Orcus lhe da a oportunidade de lutar por sua vida, e eu serei seu inquisidor, aquele que testará seu merecimento.

    Antes que finalizasse suas palavras Hansen partia em direção a Trion, diferente de Nobunaga ele não utilizava armas, seu poder de combate era e sempre seria a força que residia em seus punhos, com seu longo salto Hansen caia bem a frente de Trion, seus joelhos flexionados o faziam parar na altura do peitoral do oponente, sua guarda permanecia alta e ao aterrissar fazia com que seu hogo se expandisse para cima quebrando a guarda do feiticeiro inimigo, com isso ele ficava exposto ao primeiro ataque, que não era performado por Hansen e sim por Nobunaga que há 15 metros de distancia atirava com sua arma de fogo "Ballastera" arremessando contra Trion uma bala de energia arcana que viajava rapidamente indo de encontro com o peito do feiticeiro, quase que de imediato Hansen desferia um soco direto na altura do umbigo de Trion o jogando para trás contra o imenso paredão de rocha que cercava a arena de treinamento, o golpe era pesado e poderoso sendo capaz de ate mesmo rachar a armadura de metal do oponente.

    Após tal ataque Nobunaga circundava a arena em semi-circulo, ao chega a extremidade oposta ele fincava uma de suas espadas no chão, dela um imenso dragão de fogo surgia ele não atacava porém apenas observava os movimentos do combate, Hansen por sua vez partia contra Trion novamente, seu primeiro golpe era um soco cruzado mirando a cabeça, em seguida quase simultaneamente ele desferia um chute na altura do abdomem do oponente com a faca do seu pé o bastante para não apenas machucar Trion mas para prende-lo ainda mais na rocha que então se despedaçava, o soco cruzado havia dificultado sua defesa uma vez que para esquivar-se do mesmo teria que abrir sua guarda ou caso escolhesse defender o movimento retardaria a defesa do chute. Enquanto o rochedo caia, Hansen saltava para trás, suas pegadas no chão ficavam gravadas com um brilho prateado e logo ao parar a 6 metros de distancia do alvo todas se interligavam formando um novo selo, esse no entanto diferente de todos os outros que poderiam ter visto, ele proferia o encantamento do selo em uníssono com Nobunaga:


    - Selo do Dragão Fantasma Nível 5: Destruição Estelar

    O dragao de Nobunaga se unia ao selo com uma velocidade surpreendente, dentre todos os inquisidores a combinação de habilidades entre os dois era a pior que existia, no entanto a estrategia de contenção que haviam desenvolvido com os anos era de invejar, o selo do dragao fantasma, um dos mais complexos ja criados podia ser realizado por poucos feiticeiros, Hansen sendo um descendente direto de seu criador Darion Corikian era um deles, Nobunaga por sua vez sendo do clã Ryuzen podia aumentar o poder de qualquer selo como bem sua eficacia. A combinação de suas habilidades originava na invocação de uma enorme hidra flamejante de 5 cabeças, de seu corpo centenas de correntes partiam em direção da localização de Trion, enquanto as cabeças lançavam rajadas de chamas escaldantes capazes de derreter as rochas ao redor, as correntes com o mero toque eram capazes de aprisionar até mesmo um feiticeiro do nivel de Trion. Para complementar Hansen lançava vários orbes de vácuo contra Trion utilizando seu Hogo que ao entrar em contato com as chamas explodiam causando distorções sonoras e térmicas que impediam técnicas de movimentação rápida. Estava terminado.

    Hansen
    ¹Haki Hogo: Manipulação
    - Orbe de vácuo
    ²Selo do Dragão Fantasma Nível 5: Destruição Estelar (¹/²)
    Poder Arcano: 6


    Nobunaga
    ¹Ballastera: Tiro Arcano Concentrado
    ²Invocação dragonica impura
    ³ Selo do Dragão Fantasma Nível 5: Destruição Estelar (¹/²)
    Poder Arcano: 6

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    Mensagem por Trion Qui Nov 28, 2013 4:13 pm

    Os Inquisitores do Império Honoo eram treinados para não temerem nada e nem ninguém, apenas seu Imperador. Ele sabia muito bem disso e por essa razão conhecia o tipo de ofensiva que o aguardava.  Percebia com atenção o ar despreocupado de Orcus, que em sua prepotencia se sentava em sua liteira real como se aquilo nada mais fosse que um simples espetáculo em sua homenagem. Aquilo o deixava doente de nojo. Poderia entender se o Imperador destacasse aqueles soldados para combate-lo a quatro anos atrás, mas agora? Aquilo não passava de um insulto. Um insulto que Orcus iria se arrepender de cometer. Os Zyren sempre haviam sido conhecidos por sua compostura e maleabilidade, "Somos estudiosos e pensadores meu filho, não soldados" sempre lhe dissera sua mãe Fira, uma sentença muito inconveniente na sua opinião, sua mãe sempre havia sido.

    "O melhor de dois mundos meu garoto", seu avô Hiruku costumava comentar, "A paciência de um Zyren, a capacidade de analisar cada ponto de uma situação antes de agir e de tomar o caminho correto, mas.... Ao cair da escuridão, a ferocidade de um Orsus, o sangue efervescente da batalha... você pode ser grande em tantas maneiras... sou incapaz de prever seus limites, e você também deveria ser...."

    Na sua frente, ele podia sentir, e um segundo depois estava Hansen agachado, ele podia ver mesmo tão longe Nobunaga se preparando, o tempo passava mais devagar para Trion. Camera lenta... após seu treinamento intensivo no mundo dos mortos, lugar onde ele era incapaz de morrer, havia testado seus limites ao máximo. A Expansão de Mente se tornara algo inerente a ele, não mais uma habilidade visual, seu último estágio era a fusão permanente com os sentidos de Trion. O inquisitor estava sentenciado a morte, seu hogoo era de fato poderoso, mas pouco tempo antes ele havia ativado a "Previsão de Aço" o primeiro estágio do fim dos pobres coitados havia se iniciado naquele momento. A armadura de metal funcionava da seguinte maneira, ao ser ativada transformava os atomos de carbono em sua pele em uma estrutura tão rigida quanto diamante e ferro. A Previsão era diferente... o hogoo acertava Trion em cheio e, apesar de move-lo um centimetro para trás era incapaz de quebrar suas defesas. No mesmo momento, Hansen era surpreendido, ele não poderia se mover enquanto ativava o Haki ou correria o risco de ser afetado pela enorme pressão da habilidade e morrer, mas ele não precisava se preocupar com isso.

    O haki rasgava pele, carne e músculo de Trion deixando suas artérias a mostra. A dor era excruciante, mas nem de longe a pior que ele ja sentira. O fogo o consumira, a terra o esmagara, e a morte o atravessara nos ultimos meses, aquilo? Aquilo era uma benção que o Honoo era incapaz de compreender. Rápido como um raio ele esticava seu braço alcançando a garganta do Inquisitor agachado antes mesmo que esse pudesse desferir seu soco. O impacto era tamanho que ele o erguia no ar e Nobunaga disparava antes de perceber que... seu parceiro estava na frente do seu alvo. O tiro atravessava o corpo de Hansen no lado direito de suas costas o fazendo cuspir sangue, e finalmente atingindo Trion.

    O som que prosseguia era não natural, como se o disparo alcançasse um objeto duro como cristal. Em seguida Hansen era arremessado na direção de Nobunaga, seu pescoço mostrava vergões e cortes, além de um pino de coloração sinistra com uma caveira na ponta. Aquilo parecia impedir o Inquisitor de morrer.

    - Me Testar? Eu enfrentei a própria morte e VOLTEI! Vocês não são merecedores de me enfrentar... Seu teste começa agora... O pino na sua garganta impede que você morra ou se mutile, ele te fará lutar até que eu deseje conceder-lhe a liberdade ou descanso... massss..... Se em 10 minutos você for incapaz de me derrotar eu assumirei total controle da sua mente. Seu teste é matar seu companheiro Inquisitor! HAHAHAHAHAHHA!

    Trion ria em devaneio, seu corpo agora era recoberto por uma armadura de coloração branca, seus olhos brilhavam como fagulhas dos não viventes, e seu sorriso sempre maligno ressoava a frente dos inquisitores. Ele sabia que Orcus estava lendo sua mente, era de seu praxe faze-lo, o teste de verdade era do Imperador para ele. "Você foi tolo em me colocar contra esses dois, o poder deles significa nada, eles tinham um elaborado plano e eu o desmantelei, assim como farei com todas as suas esperanças e sonhos".

    - Lembrem-se disso Honoos... esse mundo... e tudo que nele habitam, me pertence! Eu manterei as leis de outrora intactas... e povoarei os pesadelos de todos vocês com a noite de desesperos...


    ¹Prediction Of Steel -- EM Lvl - 0
    ²Armor Of The Fallen Crusader(Skull element)


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    Última edição por Trion em Qui Nov 28, 2013 4:18 pm, editado 1 vez(es)
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    Mensagem por Trion Qui Nov 28, 2013 4:16 pm

    AMPLIEM A IMAGEM ANTES DE LEREM O POST PARA VISUALIZAREM MELHOR A FALLEN CRUSADER

    Epicentro do Portal <a href=Epicentro do Portal Vua1  " />
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    Mensagem por Imperio Hono Sex Dez 13, 2013 10:52 am

    Pego de surpresa Hansen sentia o tiro de Nobunaga atravessá-lo, graças ao seu forte Haki a bala era parada antes que atingisse seu coração, entretanto Nobunaga era conhecido por seus projéteis táticos que causavam grandes danos mesmo sem atingir diretamente o usuário. Ao perceber a transformação de Trion, o Honoo se precavia e trocava de lugar com um pedaço de rocha próximo, saltando logo em seguida para o lado de seu parceiro de combate.

    Nobunaga estava um pouco em choque, seus disparos sempre haviam sido certeiros e perceber que não apenas errara o alvo como também acertara seu superior em combate o deixava pálido. O Imperador os observava com um semblante de ferro, o fracasso significaria a morte, algo que ele não estava pronto para aceitar, não antes que visse seu clã tirado das mãos de seu irmão usurpador, e Hansen, não pretendia jogar anos de esforço pelo Império apenas por uma falha. A sua frente estava Trion, e ele era tudo que restava entre eles e a morte. Nobunaga olhava para Hansen e dizia enquanto o levantava para apará-lo, enquanto isso o inimigo se transformava, era inevitável ele sabia, mas poderiam aproveitar aquele momento para se recuperar do choque poderoso que receberam. Injetava com uma seringa uma substância de coloração esverdeada em Hansen, fazendo com que o veneno do disparo de sua bala fosse neutralizado permitindo ao mesmo se mover livremente mais uma vez.


    - A manobra ofensiva fracassou... Aquela armadura é espessa... espessa demais para minhas balas penetrarem.

    - O imperador fica impaciente, Trion esta zombando dele, precisamos terminar isso rápido e sem margens para erros, só há uma coisa a se fazer - Hansen percebia a surpresa de Nobunaga, uma gota de suor escorria pela lateral de seu rosto, engolia a seco um punhado de saliva mas se mantinha calado - Ele é um combatente proficiente demais a curto alcance, e seu poder a longo alcance se equipara a de um dos Altíssimos, só nossa força combinada via ter chances de derrubá-lo. Faça AGORA.

    Sem mais delongas, e sem a intenção de desobedecer uma ordem direta de seu comandante. Nobunaga unia suas palmas e as colocava diretamente nas costas de Hansen, ao faze-lo um imenso selo surgia aos sues pés, e outro nas costas do Inquisitor agachado, era a primeira vez que tentava aquilo, mas o superior parecia ter bastante experiência nisso. Conforme o selo se ativava ele sentia a energia dos dois se harmonizando, suas mentes começavam a se conectar, suas memórias fluíam para a mente de Hansen e vice versa, cada momento de suas vidas sendo reprisadas bem em frente a seus olhos. Durava um segundo apenas, e logo estava feito. Seus corpos se fundiam e uma explosão eclodia no lugar do selo, levantando um pilar de energia apenas por um instante, o Isten Zot, apesar de incompleto, havia sido um dos maiores tesouros ensinados por Orcus a seus Inquisitores, Executores e Praetores, e agora a melhor arma para derrubar Trion Zyren.

    O fruto do Isten Zot entre Hansen e Nobunaga logo surgia, com um bater de asa gigantesco um imenso dragão negro, putrefazendo-se e cuspindo um gás venenoso capaz de corroer toda a vida surgia, uma encarnação da morte tão divina quanto a forma esqueletal do oponente. Aquele seria um embate entre dois aspectos da derrocada, que vencesse o mais terrível. Não lembravam mais de quem eram, suas memórias haviam sido apagadas, e assim seria até que o selo fosse desfeito pela condição suspensiva, assim podiam não saber quem eram, ou oque eram, e pouco importava apenas sabia que queria matar o feiticeiro a sua frente custasse oque custasse. Uma olhadela de Numoe, como se intitulava agora para o Imperador e por alguma razão percebia que aquele era seu mestre e senhor, logo se voltava para Trion e com um arquejar de cabeça alçava voo, se levantando a 5 metros do chão e encarando o Feiticeiro de cima. Logo soltava uma rajada de gás venenoso que viajava rapidamente se alastrando e profanando a própria terra, em seguida o imenso dragão acendia uma faísca, fazendo o gás se incinerar, a chama que surgia era de uma coloração púrpura, maligna e capaz de ceifar a alma dos inocentes, ela inundava a paisagem, destruindo árvores e derretendo o próprio solo em magma escaldante. O dragão por fim batia as asas violentamente criando redemoinhos de fogo gás e magma que tornavam o local irreconhecível. Urrava com força liberando seu ódio triunfante e esmagador, o arauto da perdição havia chegado e seu rastro de destruição era capaz de aniquilar toda a vida. Do estômago de Numoe quinze Morcegos Necróticos saiam voando circundando seu criador e observando com atenção qualquer um que ousasse tentar ataca-lo, podiam explodir espalhando um ácido infernal.


    Em meio ao caos provocada por Numoe, o Imperador ainda se sentava em sua liteira, entediado ele observava os redemoinhos em chamas que passavam e repassavam a sua frente, um ou outro se aproximavam mais eram logo esmagados pela presença poderosa do Imperador. Em sua mente Orcus reprovava os atos tolos de seus encarregados, talvez Trion tivesse razão, te-los em seu exército seria um erro, que caso comprovado seria devidamente... CORRIGIDO.


    Numoe:
    ¹Rédeas da Corrupção
    ²Sopro Fantasma
    ³Posse Necrótica

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    Numoe:
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    Morcegos Necróticos:
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    Trion
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    Mensagem por Trion Sáb Dez 28, 2013 5:25 pm

    *MORTE, DESTRUIÇÃO, CAOS E GLÓRIA..... Os pensamentos de Trion se tornavam um redemoinho de insanidade conforme a energia maligna do mundo dos mortos tomava forma ao seu redor, sua lâmina Edernamus vibrava com tamanho poder, estava sedenta, ele podia sentir, implorava pelo doce sabor... o doce sabor da decaída, sua nova aparência muito mais fantasmagórica que antes provava isso, olhos de todos os tamanhos, formatos e cores recobriam sua lâmina enquanto um brilho azulado e gélido reluzia pelo seu meio fio. "A BESTA" era a única coisa que passava pela mente do homem.  Um leve sorriso nascia em sua face óssea, olhos escancarados, sua língua se dilatava, sentia fome, sentia frio, sentia dor, sentia.... e sentia ainda mais, o decesso nunca estava satisfeito, nunca era o bastante. O sorriso crescia, o devaneio possuía e se entrelaçava. O feiticeiro cerrava seus punhos ao vislumbrar a enorme fera a sua frente, "A Besta", sim, a fera que havia visto em seus sonhos, seria ela?

    - Hm... ha...haha...hahahahaha.....HAHAHA....HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHHAHAHAH - Ele se deliciava com a imagem com que se deparava, a criatura que havia visto era muito mais temível do que aquilo, ele a DESTROÇARIA, e CUSPIRIA SANGUE sobre seus restos encarquilhados, libertava do fundo de sua gorja um ressonante bramido que ecoava pelos campos ao redor, a força de sua perversidade provocava o solo, uma nuvem de poeira e terra se destacava do pavimento antiquado do epicentro, seus pensamentos sumiam, era uma fera, uma criatura movida apenas pelo desejo, de matar...

    Largava sua espada no solo, ela era desnecessária, sentia cada parte de seu corpo se retestar, cada passo mais longo que o anterior, um passar leve, um caminhar, um trote, e logo corria, ouvia sua respiração acelerada como se envolto em um elmo de ferro pesado. E então saltava, quando chegava a cerca de 10 metros do inimigo, atravessava em cheio a chama púrpura maligna, ela não lhe feria, sua armadura era feita dos restos dos inocentes, sua alma condenada não poderia ser ceifada nem por aquela chama e nem por nenhuma outra fonte sobrenatural que a fera evocasse contra ele. O bater de asas do Dragão o jogava para trás, ele atingia o solo duro e era mantido contra ele por vários segundos, tentava se levantar mas era impossibilitado pela pressão e força do animal, era então atingido por um dos redemoinhos em chamas, o qual não o machucava fisicamente, mas o retardava, sua fúria crescia, suas garras pressionava sua mão. Um pequeno piscar em sua mente em devaneio, mas nada mais do que isso, e tinha a solução, correntes se materializavam em torno dos seus braços, estavam presas a seus próprios ossos, eram feitas de sua matéria e carne, se estendiam tão longamente quanto a sua força de vontade, "As Garras do Submundo" não podiam ser detidas por meros mortais, aquele era o presente que recebera ao vencer um dos três deuses da Morte, na extremidade das correntes estavam oque dava nome a arma, duas enormes garras longas do tamanho do antebraço de um homem adulto, capazes de transpassar totalmente o tronco de um. "Gorgyra e Orphne" ele se lembrava. Lançava as correntes ao longe e as fincava contra o solo, brilhavam com um tom acinzentado, eram armas como nenhuma outra. Caminhava na direção contrária do vento esticando o comprimento de suas armas, quando chegava a uma distancia boa o bastante soltava as garras sendo arremessado com violência na direção de Numoe. Trion voava como uma bala pelo ar, atravessando o lado esquerdo do peito animal rasgando sua carne. Ao mesmo tempo que viajava pelo ar, alguns instantes antes de atingir o animal suas correntes tomavam vida, e se separavam em muitas se entrelaçando em torno dos Morcegos e os lançando contra seu progenitor fazendo com que o ácido de suas entranhas putrefeitas derretesse a carne do dragão. Ao trespassar o inimigo se voltava para ele ainda no ar, onde arremessava Gorgyra e Orphne nas costas da fera, aos poucos forçava as correntes para lados opostos, em seus olhos o fogo dos Shinigami ardia, ele era o ceifador, e sua presa, estava devastada. Com um estalido e uma explosão de energia as almas de Hansen e Nobunaga eram puxadas para fora de Numoe, seus corpos eram aos poucos refeitos da matéria do dragão, ao fim eram lançados um para cada lado. Trion seria incapaz de trazer ambos na sua direção, assim teria de escolher um, libertava Hansen e puxava Nobunaga, quando este se aproximava, com a garra cravada em seu peito o feiticeiro estendia seu braço fazendo com que a cabeça do tolo fosse de encontro com sua rígida armadura. Antes que a presa pudesse escapara Trion desferia-lhe um soco no canto esquerdo do tronco destruindo seu coração e fazendo com que a carne deste apodrecesse.

    O Cheiro de sangue fresco inundava a mente do feiticeiro, ele lutava para acordar dos devaneios, mais um piscar, este mais forte. Um homem numa montanha de areia, em sua mão direita uma lâmina cega, em sua esquerda uma pedra maior que seu próprio punho. E atrás um ser de trevas sem fim, uma armadura lustrosa e centenas de milhares de correntes se levantando atrás de si, uma das encarnações do fim. O homem estava cansado, ele se ajoelhava, não pretendia desistir, mas as lendas haviam se provado verdadeiras, a enormidade dos guardiões da outra vida, e o tamanho da crueldade e injustiça de suas provações eram de veras reconhecíveis. Enfrentar um deus, armado de um toco de ferro imprestável, um pedaço de pedra lascada, e apenas trapos em torno do seu corpo. Ele então se lembrava, a morte nunca é justa, nosso fim sempre vem cedo demais, ou demasiadamente tarde. "O Céu de ferro se pendura pesadamente sobre mim" Trion pensava naquele momento, as esperanças da vitória haviam se esvaído, "Ele se rompe através do sol que fica abaixo do puro branco afiando o zumbido em meus ouvidos. A tentação irritante aos ouvidos, e o cheiro das camélias em uma tarde sem nuvens.... Minha carnificina começa a gritar... por favor.... alguém... apague minha chama.... e me deixe voar....". Se dava conta do sangue em suas mãos, um dos honoo, ele havia desfeito o Isten Zot, e tinha agora controle, controle sobre a animália dentro de si. "A medida que encontro cenas iguais, abaixo minha cabeça. O desejo fumegante intensifica minha inquietação. A medida que caminho, as memórias daquele dia enfraquecem" ele pensava. Se voltava para o agora derrotado Hansen, ele estava jogado poucos metros a frente dos pés de seu imperador, olhava bem fundo nos olhos de Orcus, ele não o temia, nunca o temera, qualquer um o chamaria de tolo, mas tudo aquilo era apenas.....


    - Nada de glórias ou gracejos para Nobunaga dos Ryuzen, nada de coroas ou louros por sua glória, a Morte reclama sua existência, e a ela, todos nós devemos prestar contas... Um tolo que pretendia reclamar algo que não lhe era seu por direito, que sirva de lição a todos, aqueles que mergulham nas chamas do mal devem ter em mente que vão se queimar, meu dever é unico e exclusivamente eliminá-los - Trion cuspia sobre os restos do inimigo chutando-o para o lado e caminhando na direção de Hansen - Pois tal é a natureza do mal... Com o tempo todas as coisas imundas... vem á tona.*


    ¹Prediction Of Steel -- EM Lvl - 0
    ²Armor Of The Fallen Crusader(Skull element)
    ³Claws Of Menoetes


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    Mensagem por Imperio Hono Dom Jan 12, 2014 5:05 pm

    O imperador via a queda de seus dois Inquisitores, um deles, Hansen, talvez um dos mais brilhantes que ja tivera, bem aos seus pés. Ao fundo Trion se vangloriava da vitória. O outro perecera, não que fizesse diferença, nem ao menos se lembrava de seu nome. Os olhos de Hansen se enchiam de lágrimas, ele sabia oque estava por vir. Antes que o feiticeiro pudesse alcançar sua presa o Imperador repousava seu martelo ao lado de sua liteira. Sua haste era tão longa que alcançava quase a cintura do Imperador, que possuia uma estatura muito acima da média, dois metros e dez centímetros. Com muita força o Inquisitor se levantava, apoiando-se primeiro nos joelhos e depois com a força dos cotovelos, mesmo cambaleante ele sacava sua espada. Uma visão vergonhosa.

    - Abaixe sua arma... INQUISITOR - A voz do Imperador era retumbante, a força e a violência nelas fazia com que os céus acima ardessem em chamas, o negrume que cobria o portal era substituído por um mar vermelho de fogo e ódio. Hansen obedecia a ordem de seu amo e fincava a mesma a sua frente enquanto se ajoelhava perante o grandioso, Orcus podia sentir o medo que emanava, de todos os sentimentos humanos, era o medo que ele mais odiava, cheirava a fezes, e excrementos. Aquele era um sentimento que ele não admitia que seus servos possuíssem, mesmo assim, sempre em sua presença perdiam suas forças de batalha - Qual foi a ordem que você recebeu Inquisitor?

    - Recuperar o Pluton e eliminar Trion Zyren... meu senhor...

    - E você cumpriu oque lhe foi ordenado?

    - Ainda não majestade, mas... mesmo com meu corpo quebrado eu não desistirei de lutar pelo senhor, prefiro ter uma morte honrosa pelo senhor tentando do que....

    - NÃO HÁ HONRA NA DERROTA! - As chamas acima se moviam e engoliam os restos do outro Inquisitor. O Imperador estava furioso. Os ossos fervidos agora eram arremessados contra Hansen que caia no chão de fraqueza - Qual a pena para o fracasso Inquisitor, me diga?

    - Todo aquele que desgraçar o nome da grande chama ou do grande Imperador através da derrota será sentenciado em campo a execução imediata. Não há segundas chances, a perfeição só é atingida uma única vez.... Não pretendo clamar pela minha vida, seria... infrutífero... e....mais vergonhoso ainda. Mas em nome dos inúmeros anos e serviços que prestei a vossa alteza eu imploro, que por favor realize um último pedido deste servo arrependido.... Sei que é pedir demais senhor mas por favor...

    - Os mortos não falam - Rápido como um relâmpago, a grande maça de Orcus voou até sua mão e com um único golpe o Imperador acertou o fracassado Hansen, separando seu tronco do resto de seu corpo, o impacto fora tão vigoroso que os restos do homem voaram na direção de Trion, acertando-o junto a uma corrente de ar poderosa. O imperador deixava o sangue escorrer pela arma, e aos poucos limpava-a, olhava para os restos triturados do Inquisitor e não sentia nada mais do que nojo do homem pequeno que vira em sua frente poucos instante antes.

    Apesar do forte baque que o atingira Hansen ainda era capaz de dizer uma última palavra a Trion, mexendo com dor seus dedos ele mostrava um pequeno anel ao feiticeiro e enquanto seus olhos fechavam sussurrava com uma voz fraquejante "Ir....mão.....por...." Antes que pudesse terminar de falar estava morto, um pequeno selo acima de seu pescoço era ativado, e todo seu corpo, tanto oque estava próximo ao inimigo, quanto os restos próximos ao Imperador ardiam em chamas, uma maneira conveniente que o Império havia adquirido de evitar que qualquer um de seus altos combatentes fosse utilizado após a morte com fins nefastos que visassem minar a instituição. O anel perolado no entanto ficava no que no passado fora a mão do homem, o último pedido de um condenado.

    - Você tem algo que é meu Trion Zyren, fazem muitos anos desde que tenho que resolver as coisas eu mesmo, mas o Pluton vale o sacrifício, não pense que fez um trabalho de enorme relevância social, existem centenas de milhares esperando para me servir como Inquisitores, esses dois foram apenas politizados o bastante para agradar meus conselheiros, os verdadeiros terrores que irei desvencilhar sobre este mundo partirão das minhas próprias sombras, um chama tão PODEROSA E TENEBROSA, que todo o MUNDO ARDERÁ! Não há escapatória, você o encontrou ele deve ter-lhe dito, você deve ter visto, ele sabe, meu mestre teme o futuro pois entende que o poder que eu detenho é INSUPERÁVEL!

    Mais rápido que uma bala o Imperador partia contra Trion, pegando o oponente desprevinido dava um único soco em sua face. No passado a força física de Orcus tinha sido apenas comparada a besta infernal Dathramar, um dos 7 horrores do mundo antigo, capaz de quebrar montanhas com um sopro. O ataque do Imperador era o bastante para rachar toda a armadura de Trion, e seria capaz de matá-lo ao jogá-lo contra o paredão de pedra, mas não seria tão simples, não para o Imperador, antes que a força de seu golpe fizesse com que o inimigo fosse atirado sua maça, carregada em sua mão direita subia pelo lado esquerdo do feiticeiro atingindo seu corpo, ainda sim a maça passava por ele e voltava por cima de sua cabeça caindo como uma montanha e selando seu corpo contra o chão. O impacto era tão grande que destruía toda a área ao redor, da maça um rio de chamas emergia queimando e carbonizando tudo, a cordilheira que se erguia atrás do epicentro do portal era achatada e desfeita, um tremor gigantesco emergia por toda a região, e uma coluna de fogo infernal se erguia se estendendo até o mundo dos mortos onde queimava e ardia, os céus ficavam nublados como se a erupção de um vulcão houvesse ocorrido, as cicatrizes na terra eram cobertas por filetes ardentes de magma vindos das profundezas da terra. O tremor atingia a cidade Santa, toda Tulan balançava com a fúria do Imperador. Mas ele não era um tolo, sabia que mesmo com uma investida feroz  como aquela, seu inimigo não estaria liquidado, Trion Zyren era um homem astuto. Apesar dele não possuir nenhum ataque, ou arma que fosse capaz de cortar a dura pele do Imperador não o daria chances de tentar.

    - Você diz conhecer a verdadeira natureza do mal Trion Zyren, mas você e seus amigos patéticos não sabem nada sobre a verdadeira maledicência. Eu sou o mal, uma força inconceptível, feroz, e caótica, cada balançar de minha arma é a força de mil terremotos, cada impacto de meus socos a velocidade de mil tornados, meu hálito é o fogo do sol na terra, minha pele é a resistência de dez mil armaduras do mais puro ferro, o verdadeiro mal é aquele que não dá chance, que não da esperança, é aquele que invade o coração dos homens, e os extirpa de tudo que lhes é mais valioso e belo. E no fim, é aquele que consome a todos.


    PS: Não usei nenhum Force.
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    Mensagem por Trion Dom Jan 26, 2014 1:07 am

    *Aos poucos Trion observava a visão barbaresca do Império Honoo. Sem piedade Orcus assassinava um de seus mais poderosos e proeminentes inquisitores, sem ao menos mostrar remorso, sem pensar duas vezes. O homem futilmente tentava implorar por sua vida, ato que apenas tornava seu fim mais rápido. Com um balançar da maça aparentemente comum do Imperador Hansen era dividido em dois, seu tronco ia rumo a Trion que com facilidade desviava do mesmo. Os restos do homem ficavam a seus pés e em um último momento de desespero o ex inquisitor tentava pedir algo dele estirando sua mão e apresentando um anel bem ornado. Trion olhava mais de perto a peça, não a tocava, não ousaria, no instante seguinte estava morto, o mesmo destino de todos os que serviam a Orcus, e falhavam. Generosidade não era uma das qualidades que Trion possuia, não faria um favor a um homem que a minutos antes estava empenhado em matá-lo, com força ele pisava na mão do morto esmagando o anel em mil pedaços.

    Derrotar os inquisitores havia sido algo fácil, ele pudera em primeira mão testar suas novas habilidades, e sobrepujara com uma facilidade imensa as habilidades dos adversários. Mas o desafio que apresentava-se agora a sua frente estava em um patamar muito mais elevado. O orgulho dos grandiosos tendia a faze-los proclamar longos e extensos discursos. As palavras que o Imperador destilava eram repletas de uma fúria exacerbada que revelava a faceta real de tudo que ele cativava. A mente de Trion parava por um instante, sua expansão de mente havia evoluído a nível diferenciado, ele agora era capaz de analisar com cuidado cada aspecto das circunstâncias ao seu redor utilizando-se apenas de técnicas de observação, matemática e de suas experiências pessoais em combate. Sua mente tornara-se uma máquina, analítica e puramente determinada a garantir sua supremacia. "O próximo indivíduo é especialmente interessante", pensava ele, "Imperador Jared Orcus, o maior e mais brilhantes aprendiz do Grande Mestre, e o único até os dias atuais capaz de superá-lo em todos os aspectos, pela fisionomia de seus músculos, eles foram treinados exaustivamente por centenas de anos, seu fisico torna tudo oque ele liberar muitas vezes mais perigoso, chances de vitória em combate corpo a corpo, nulas, possui uma percepção aguçada, consegue ver coisas que a maioria seria incapaz, é capaz de contar em milissegundos, chances de vitória por emboscada, nulas. Sua mente é feroz e lembra a de uma besta infernal, tudo oque ela toca consome com seu ódio, chances de vitória atacando sua memória, nulas. Em todos os aspectos ele é superior, é mais bem treinado e mais forte, engajar em qualquer forma de combate seria suicídio. Só há uma maneira...."

    Ele observava o pequeno broche que carregava em seu ombro, e pensava"Senzo." Era carregado para o passado mais uma vez, seu amigo caído sobre as escadas, seu corpo queimado e sua vida se esvaindo. Envis chorava ao perceber sua impotência, ele não poderia salvá-lo, Armagedom se mantinha distante apenas observando calado, mas Trion sabia, sabia que se aquele fosse o fim este mundo estaria perdido. Seu mestre, e amigo jazia caido no chão, e em seus últimos momentos Senzo o Implacável dizia a seus pupilos "É dito que algumas vidas, estão ligadas ao longo do tempo. Conectados por uma vocação antiga que ecoa através dos tempos. Destino. " Com um piscar de olhos ele estava de volta, e sua frente, a menos de um centímetro de distância estava o Imperador dos honoo, em sua mão sua enorme maça balançava lentamente em sua direção, sua percepção estava alterada claro, Orcus se movia mais rápido que o som, algo que Trion era incapaz de fazer prontamente. Em menos de um segundo ele desabilitava todas as suas defesas e forces, sua proteção se desfazia na forma de cinzas quando a arma do Imperador atingia seu rosto na altura do maxilar, o impacto pulverizaria o corpo de uma pessoa comum, quebraria todos os ossos de um feiticeiro mediano matando-o instantaneamente, e deixaria com sequelas os feiticeiros mais experientes desacordando-os no ato. Mas ele não era nenhum destes, como segundo Almight seus ossos eram feitos de puro aço, e sua pele apesar de macia era elástica e capaz de comportar os ataques do inimigo. A dor era excruciante, mas fugir deles seria uma perda de tempo que apenas o cansaria mais rápido, era melhor receber a punição do oponente agora que ainda era capaz de suportá-la sem maiores danos do que esperar para que lançasse um golpe devastador em retaliação a sua "ousadia" de fugir. O segundo ataque vinha, ele inclinava levemente seu corpo para trás utilizando do impulso garantido pelo ímpeto inicial de Orcus, a maça passava rente ao seu corpo e rapidamente descia tentando esmagá-lo. Trion erguia suas mãos neste momento e por apenas um segundo amparava seu corpo contra a enorme maça impedindo que fosse jogado contra o solo, cada músculo de seu corpo se retestava na tentativa de igualar a força de um único braço do oponente, mas logo o momento chegava e ele rapidamente dava um passo para trás deixando que a arma passasse a um centímetro de seu corpo, antes que atingisse o solo e causasse a reação em cadeia apoiava seu pé na arma saltando como um míssil em direção aos céus atravessando nuvens e pairando dentro delas. Ali ele estava a salvo do ataque do Imperador, por hora, mas não esperaria o contra ataque, por mais que Orcus fosse forte e rápido, um ataque daquela magnitude levava tempo para ser realizado, não chegava a ser uma brecha, o tempo de reação dele era veloz demais para que fosse pego com a guarda baixa, mas era o bastante para lançar uma contramedida a futuras ofensivas, seu plano não era a vitória, não era a fuga, era a contenção. As nuvens que se formavam nos céus acima estalavam com uma carga poderosa de relâmpagos, redes e mais redes de energia se reuniam acima do solo do portal que por hora era obstruído pela enorme massa, a voz de Trion ecoava por elas rugindo como a força do trovão e queimando os ouvidos de todos que a ouvissem como o rúido surdo da tempestade:

    - Compreendo agora, você não é o Imperador em pessoa, eu o vi uma vez, fui derrotado e todos os ossos do meu corpo esmagados com apenas a força de vontade da sua mente, você não é capaz de faze-lo, não sem esvair-se de sua própria existência e propósito, és uma projeção da mente dele, não tão poderoso quanto o original, pois se não seria incapaz de atravessar o grande portão de Malkaeda, mas igualmente poderoso. POIS BEM deixe-me me mostrar a verdadeira força do SENHOR DO TROVÃO¹!

    "Alto e rugindo, o trovão terrível, a chuva um dilúvio chove, não é da luz que precisamos, mas do fogo, não é a garoa gentil, mas o maremoto. Precisamos da tempestade, do furacão, do terremoto, precisamos do TROVÃO"

    Um mar de relâmpagos e trovões ofuscava a vista e cobria todo o céu, com um flash, as centelhas de pura energia destrutiva rasgavam a terra e colidiam em cima de Orcus. Sua fúria caia uma após a outra incessantemente durante cinco minutos, as luzes brilhavam vermelhas da cor do sangue, e em meio aos céus Trion flutuava, parado flutuando em meio ao caos e a violência do ódio da natureza. Ele sonhava, profundamente, sua cabeça latejava e o forçava num estado de inércia após o golpe que levara, ele podia ouvir a verdadeira voz do trovão, o sopro do vento, o ímpeto da nevasca, enquanto era carregado de um lado pelo outro pelas formas que ali residiam. Ele ouvia as vozes dela, não sentia sua falta, a única falha de sua vida, a única relação que um dia ele almejou proteger, e a única que inevitavelmente teve que destroçar, seu sorriso brilhava naquela manhã de verão e de seus lábios cor de mel as palavras doces que ouviria duas vezes em sua vida, primeiro dela e depois de seu mestre e amigo "A maioria das pessoas acha que o tempo é como um rio que flui rapidamente e, certamente, em uma direção. Mas eu vi a face do tempo e posso te dizer, eles estão errados. Tempo é um oceano em uma tempestade. Você pode se perguntar quem eu sou e por que eu digo isso. Venha, e eu vou te contar um conto como nenhum você já ouviu falar ..." Desperto Trion respirava o ar puro do topo do mundo, aquele era apenas o começo, simples raios não iriam ferir a forma de Orcus, oque ele planejara era muito maior do que isso, com um único rugido ensurdecedor todos os 5 elementos²³ que compunham a paisagem do redor começavam a levitar rapidamente com violência se reagrupando e condensando-se em um único feixe, a pequena esfera menor que um alfinete brilhava com uma luz dourada, tremulava pelo ar, sua força latente prestes a explodir, e logo caia como o trovão contra o inimigo Orcus, o feixe se expandia tornando-se um raio de 10 metros de altura e comprimento e ao cair sobre o solo se misturava a ainda incessante tempestade que impedia o movimento de Orcus. O impacto era ensurdecedor, os danos da batalha se alastravam, o enorme pilar de energia bruta podia ser visto desde a cidade santa até as cidades estado próxima, e ofuscava a vista de todos os que o observavam. Uma enorme cratera de 15 metros de comprimento se formava, no fundo, Orcus, e nos céus, um enorme selo surgia logo abaixo do Portal, suas formas lembravam os signos zodiacais, e próximo a ele Trion flutuava observando o inimigo. *

    ¹Raimei Kaminoikari Kūdō(Relâmpago da fúria do Deus Trovão)
    ²Call of The Elements: Syrinx Of Megalos
    ³Orbis Quo: Abdicação Do Zodíaco


    Energia Arcana: 4
    Runas do Morto Vivo: 5

    OFF- Raimei Kaminoikari Kūdō:
    Epicentro do Portal 17950_sky_lightning_lightning_storm

    Call of The Elements: Syrinx Of Megalos
    Epicentro do Portal Explosion

    Orbis Quo: Abdicação Do Zodíaco
    Epicentro do Portal Depositphotos_5052711-Zodiac-circle

    15- Battle Of Titans:

    Admin
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    Mensagens : 80
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    Mensagem por Admin Seg Fev 24, 2014 7:25 pm

    AVISO IMPORTANTE:


    Até que as possíveis mudanças sejam implementadas, o jogo transcorrerá no sistema de arcos normalmente. Com o intuito de resguardar e proteger o empenho e esforço de todos os envolvidos no projeto até agora. Além disso, estabelece em especial nesse tópico, a seguinte regra:


    - O jogador terá 72 horas para postar, após isso perde sua vez, tendo que esperar a perda ou o post do jogador seguinte para proceder com suas ações.


    - Não haverá concessões nem privilegios, essa regra será aplicada com rigor absoluto.


    - A partir de agora não há ordem de postarem entre os jogadores, apenas entre moderação e jogador, ou seja, as 72 horas que se contam a partir de agora podem ser utilizadas por Raykon ou por Naraku, uma vez que um dos referidos indivíduos tiver postado o seguinte tem 72 horas para dar continuidade. Após fechar a rodada de jogadores (Naraku,Neltharion, Raykon) A moderação também possuí 72 horas para postar. Passados 72 horas, essencialmente um dos jogadores perde a vez. 


    - Como sinal de boa fé e compreensão as turbulências e ocupações da vida OFF dos jogadores, cada um de vocês possuí um bônus de 24 horas, mas, para utiliza-lo devem avisar que irão exerce-lo antes do termino de suas 72 horas. Apenas um jogador pode usar o bônus em uma rodada. E caso afirme que ira exerce-lo e não realizar o prometido, os outros dois jogadores perdem o bônus e e todos tem o tempo de postarem reduzido para 48 horas. Esse bônus é válido nas mesmas regras para a Moderação.

    - Caso se passem 216 horas e nenhum jogador tiver postado, a moderação irá prontamente intervir.

    Grato.

    Skar-ke Sirannus, Chefe do Gabinete Provisório de Mudanças e Reconciliação.
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    Mensagem por Imperio Hono Seg Fev 24, 2014 10:07 pm

    A investida do Imperador era evadida com métodos subversivos e velocidade. Trion era habilidoso lhe daria isto, escapar de um balanço furioso de Orcus não era algo de que muitos poderiam se gabar. Logo o feiticeiro estava flutuando entre as nuvens fugindo momentaneamente de seu alcance, aquilo irritava Orcus. Uma veia em sua testa saltava mostrando seu ódio latente, ao seu redor o fogo de sua determinação começava a pulsar, não avidamente mas de maneira visível a olho nu. Ele sentia o cheiro do inimigo, ele estava determinado, aquilo só ampliava seu desejo pela caçada, o sangue fresco dos corpos ali estirados começavam a nausear seus sentidos, seu demônio interior acordava. Acima Trion Zyren falava várias tolices, sobre projeções e sobre sua pessoa ser uma mera cópia de seu eu original, ele não se dava ao trabalho de responder. Era óbvio que ele não estava utilizando seu próprio corpo e sim uma projeção de seu poder, se viesse a Tellus com seu poder máximo terremotos engoliriam a terra, os céus rachariam em um devaneio sem sentido, mares se elevariam e os relâmpagos arderiam pela criação, por mais brilhante e excitante que fosse a cena em sua mente aquele não era o momento que ele traria o julgamento aos homens e mulheres que um dia ousaram desafia-lo. A chuva fina era ensurdecida pelo estampido violento dos raios e relâmpagos invocados nos céus, ele observava imóvel e com o semblante sério enquanto o inimigo maquinava seus planos simplistas e com desenvolvimento fútil. Medir força bruta com ele era no mínimo insensato, sem dizer suicida. Mas bastava daquilo, ele não julgaria as ações do oponente.

    - Sua força é uma ilusão Trion Zyren, assim como seus títulos. Senhor do Trovão? Senhor da Eternidade? Da Morte? Vagos aforismos de uma realidade deturpada, um recipiente vazio que só pode ser observado do seu escopo distorcido e reboliço - Orcus batia sua massa no chão a fincando e abandonando-a, era outro homem, sua determinação era palpável, o Honoo começava a tomar forma dentro dele, a força de seu antigo mestre, que ele a muito havia aprimorado, transformando o simples fardo da determinação no temerário da ira - A verdadeira força é o expoente da destreza Trion, força é oque se encontra na origem do Poder!

    Nesse momento os raios cortavam os céus, uma chuva flamejante e incessante que atingia Orcus em toda sua extensão, ele era imobilizado, o som incomodava seus ouvidos, e o calor dos impactos alastrava fogo pelo seu corpo. Seu haki intuitivo era o bastante para impedir qualquer ferimento ao seu corpo, e seus longos anos trabalhando seu físico o precaviam de qualquer fissura na barreira impenetrável que suportava. No entanto cada raspão era como uma chicotada no escuro, não apenas açoitava seu corpo mas também sua mente. Ele era movido para baixo, sentia a pressão sobre ele "Esse corpo é inútil, maldito Farbus", seu coração se enxia de ódio e a aura sangrenta que permeava seu ser se agitava, ela crescia ávida por desgraça, mais raios, mais incomodo, mais dor, seus olhos latejavam enquanto sua coloração passavam de um vinho-violeta para um carmesim brilhante, queimando tão forte quanto o magma abaixo do solo. Aos poucos usava sua enorme força para se levantar, seu elmo nada mais era do que um trapo fétido embebido em chamas, e ele o arremessava com sua fúria.

    - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

    O Fogo dentro de Orcus atingia seu ápice, acima dele Trion iniciava a técnica de seu clã mais famosa, o chamado dos elementos. Seria inútil aquela altura. O rugido que ele emanava vinha embuido em um frenesi tão violento que os céus se abriam em um buraco. O enorme selo que o feiticeiro conjurara começava a trincar ao se chocar com a enorme massa de energia que ele liberava a cada instante. Quando a Syrinx de Megalos se aproximava ele estava farto, aquela havia sido a gota d'água, a ultima provocação, o ultimo insulto que aquele homem faria a ele.

    - ENFRENTE A PERFEIÇÃO TRION ZYREN! ENFRENTE A MINHA DETERMINAÇÃO FLAMEJANTE! QUE MEU HONOO SE LANCE ATÉ VOCÊ! COM TAL POTENCIAL DE MINHA IRA SE EXPANDA E DESTRUA TUDO OQUE VOCÊ CONHECE! QUE MEU HONOO SE TORNE O HAKIRI!

    Os olhos de Orcus ardiam em chamas e em uma enorme explosão, como a erupção de um vulcão continental uma massa de energia carmesim saia de seu corpo atingindo as nuvens acima, o eco dos elementos era desbaratado ao se chocar com a onda. Trion era varrido e lançado contra seu selo despencando em um turbilhão de ira que removia dele toda sua força, o fazia arder por dentro e por fim removia dele toda a sua determinação de continuar lutando. Seu encontro com o solo era cruel e doloroso, todos os pontos sensíveis de seu corpo estavam ativos além do limiar da dor extrema, e o mísero toque do pó em sua face o feria como faria uma dúzia de lâminas afiadas. As roupas em atrito com seu corpo, provocavam a sensação de estar em chamas, e o piscar de seus olhos trazia lágrimas de desespero a ele. Ele o deixava sofrer por alguns instantes, se deleitando com a martirização do homem que naquele dia clamara ser capaz de vencê-lo. Não se pode superar algo tão perfeito em existência e composição, e agora ele saberia. Quando a dor cessava Orcus não lhe permitia alivio, dava um chute forte em seu peito quebradiço expulsando todo o ar de seu corpo, e o empurrando alguns metros para trás. Ele retomava sua maça, aquilo havia ido longe demais.

    - Esperança, eis a quintessência do delírio humano ao mesmo tempo fonte de sua maior força e de sua maior fraqueza - Ele pousava seu martelo em seu ombro em uma postura ameaçadora, enquanto observava o pobre coitado a sua frente - Por que, Trion? Por quê? Por que faz isso? Por que se levanta? Por que continua lutando? Acredita que está lutando por algo mais do que sua sobrevivência? Pode me dizer o quê? Será que sabe? Será por liberdade? Verdade? Talvez paz! Será que é por amor? Ilusões, Trion. Defeitos da percepção. Criações temporárias de um fraco intelecto humano tentando desesperadamente justificar uma existência sem sentido ou meta! E todas elas são tão artificiais quanto este próprio mundo viveiro. Embora só a mente humana pudesse criar algo tão insípido quanto o amor. Deve ser capaz de enxergar, de saber, a esta altura que não pode vencer! É inútil continuar lutando! Por que, Trion? Por que persistir?!

    Antes que o feiticeiro tivesse a chance de responder Orcus era tomado por um desejo maligno e balançava com o minimo de sua força a maça, o baque atingia a cabeça de Trion o fazendo ribombar contra o solo mais uma vez e ali permanecer sangrando do golpe certeiro que tomava, ele não estava certo do que deveria fazer com o homem, ele provaria um ótimo utensilio entre seus Inquisitores, muito melhor e mais insidioso do que os dois que se desfizera mais cedo. Entretanto o trabalho que ele lhe dera e a contínua falta de respeito pela presença do Imperador pesavam contra ele. Ele escolheria nenhuma das duas alternativas.

    - Você tem algo que me pertence... Algo que eu tenho procurado por muito, muito tempo, e eu vou tê-lo, de uma forma ou de outra - Orcus se virava para longe de Trion, ele era mais do que uma massa de força bruta, era o cérebro dos Honoo, e mostraria ao seu inimigo despedaçado a verdade que entendera a muito tempo atrás - Um dia eu já fui como vocês, lutava por coisas fúteis e sem sentido, eu gostaria de te contar uma revelação que eu tive durante o meu tempo aqui. Ela me ocorreu quando a muito tempo atras eu tentei classificar sua espécie e me dei conta de que vocês não são como os outros seres vivos. Todos os seres vivos do planeta instintivamente entram em equilíbrio com o meio ambiente. Mas os humanos não. Vocês vão para uma área e se multiplicam e se multiplicam, até que todos os recursos naturais sejam consumidos. Lutam, guerreiam, queimam as casas de seus vizinhos. A única forma de sobreviverem é indo para uma outra área. Há um outro organismo neste planeta que segue o mesmo padrão. Você sabe qual é? Um vírus. Os seres humanos são uma doença. Um câncer neste planeta. Vocês são uma praga. E EU sou a cura. Agora Trion, eu lhe darei duas opções simples, a primeira, me oferte o Pluton, como ofertaria a seu rei e senhor, se curve perante a minha grandeza, não lhe farei implorar, pois sou um Imperador misericordioso com os competentes, e por mais petulante e irritante que tenha sido, provou seu valor, tudo que precisa fazer é se curvar, e me entregar oque eu vim buscar. Se recusar não só matarei você como também esmagarei com prazer a cidade de Tulan, nunca me senti encantado pela paisagem que ela oferece. Você sabe oque deve fazer. Afinal, escolha é uma ilusão criada entre os que têm poder e os que não têm.
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    Mensagem por Trion Dom Mar 02, 2014 1:20 am

    Um passo para a vitória, ele só precisava de alguns instantes, o selo acima dele faria o resto, apenas alguns segundos... Se pudesse segurar Orcus por pouco tempo ele venceria, seus relâmpagos o mantinham contido, mas logo ele tentava se libertar, como último reforço o eco dos elementos iria mante-lo a distância, tinha de manter. Um leve zumbido atingia seu ouvido enquanto ele pressionava mais energia dentro do eco, não podia ver nada além da enorme massa de energia elemental retorcida que condensava abaixo. O zumbido crescia, e tomava a forma de um enorme rugido, ele não conseguia distinguir as palavras ditas, mas ele ouvia seu nome em meio a fúria que o circundava. Uma explosão carmesim, um mar de ódio e ira, o eco cessava, revertido contra ele, Trion observava pasmo enquanto via o elemento Honoo a forma mais pura da determinação do espírito humano ser corrompido a nível de bestialidade muito inferior a dos humanos ancestrais, algo que apenas os próprios elementais seriam capazes de invocar. Sua expensão de mente intuitiva se ativava, ele estava cercado."O Céu de ferro se pendura pesadamente sobre mim" Trion pensava naquele momento, as esperanças da vitória haviam se esvaído, "Ele se rompe através do sol que fica abaixo do puro branco afiando o zumbido em meus ouvidos. A tentação irritante aos ouvidos, e o cheiro das camélias em uma tarde sem nuvens.... Minha carnificina começa a gritar... por favor.... alguém... apague minha chama.... e me deixe voar....". Deja vú, essas palavras parecem voltar a minha mente.... "A medida que encontro cenas iguais, abaixo minha cabeça. O desejo fumegante intensifica minha inquietação. A medida que caminho, as memórias daquele dia enfraquecem"

    - Porque eu sou o único que vê o senhor aqui? Você está morto? - O Jovem Trion perguntava ao homem - Meu irmão diz que oque eu vejo não passa de mentiras de um bastardo...

    - Há pessoas que vêem as coisas como elas são e que perguntam a si mesmas: ''Porquê?'' e há pessoas que sonham as coisas como elas jamais foram e que perguntam a si mesmas: ''Por que não? - O Homem abria um largo sorriso - Os pequenos factos inexplicados contêm sempre algo com que deitar abaixo de todas as explicações dos grandes factos. Sou um homem para quem o mundo exterior é uma realidade interior.

    - Eu não entendo oque o senhor está me dizendo.

    - Haha, realmente você é jovem, mas um dia vai compreender. Vá se quiser, apenas se lembre, que o verdadeiro real é o que está para lá dele. E esse não existe. Mas sem ele não existe o outro, um dia essas palavras lhe farão sentido. E quando fizerem trarão você de volta a mim, treine e se esforce, para que um dia possa ser o maior de todos... Nada se obtém sem esforço; tudo se pode conseguir com ele....

    A maré carmesim o engolia, a energia corrompida esmagava seu corpo, o queimava, e tornava cada ponto de sua pele em carne viva, seus olhos choravam sangue, enquanto sua boca se fechava involuntariamente rasgando parte de seu tecido interno, ele sentia sua mente se anuviar na massa irritadiça, a dor era excruciante e pensar era impossível. Tudo oque Trion via eram flashes de momentos no seu passado, seu árduo treinamento na academia militar de Tulan; as missões com seu time em Mirrodin; a morte de seu mestre; a partida de seu amigo; o fogo queimando na noite; o sangue injustamente derramado; um grito; mas não era o seu; a vontade de assassinar; a vontade de estrangular; a queda, a batalha final entre Mentor e Destructus, ele estivera lá, se deliciava ao ver os dois lutarem, desejava que ambos morressem, a como desejava, mas antes que pudesse esperar pelo desfecho do combate Korbian se aproximava dele, o patife traidor, aquele ele desejava matar ainda mais, e sem piedade ele o destroçava, até o ponto em que seu corpo era nada mais que uma massa disforme esperando pela morte. "Eu me tornei isso?" O verdadeiro real é o que está para lá dele....

    O chão era mais duro do que ele se lembrava, se chocava contra ele como uma pedra, sua visão latejava e o vomito eclodia de sua garganta como em uma maré de sangue, se misturando as veias de seu estomago em uma vermelhidão profunda. Dificilmente ele colocava de bruços, era incapaz de sentir coisa alguma, arrancava com força sua camisa, o atrito com seu corpo provocava uma dor insuportável. Dor, dor, dor, era tudo oque sentia, e então vinha Orcus, um chute poderoso em seu peito e ele caia para trás ao longe. Ficava sem respirar por algum tempo, mas pelo menos a dor parava, no entanto seu corpo balançava, ele era incapaz de segurar sua espada, era incapaz de se lembrar de force algum, apenas sentava e chorava. Não de medo, não de tristeza, nem remorso, nem dor, eram lágrimas de amargura, o passado irretratável, que ele jamais poderia apagar, esquecera talvez, mas jamais apagaria, as lágrimas que vem de longe, são as que mais doem no coração. Ele então começava a se levantar com muita dificuldade, cambaleava e com força olhava para o enorme buraco no céu acima dele, percebia seu selo se despedaçando, não havia sumido, mas seus fragalhos prateados se amontoavam por todo o chão. Orcus parecia indignado, mesmo depois daquela surra ele se levantava, porque persistir ele questionava, porque? Trion sorria, a nostalgia batendo em sua mente:

    - Há pessoas que vêem as coisas como elas são e que perguntam a si mesmas.... Porquê? e há pessoas que sonham as coisas como elas jamais foram e que perguntam a si mesmas.... Por que não? - Ele olhava para Orcus, seu rosto envolvido por seu sangue, feridas abertas em toda sua volta - Porque não persistir? Tudo o que sei é que devo morrer em breve; mas o que mais ignoro é essa mesma morte, que não saberei evitar, como já dizia um grande homem que tive a honra de conhecer... Morrer não é acabar, é a suprema manhã... O homem não tem poder sobre nada enquanto tem medo da morte. E quem não tem medo da morte possui tudo. Vai se foder Orcus, seu puto de merda, eu nunca vou me curvar a você ou a qualquer imbecil do seu império, prefiro queimar no fogo do inferno infinitas vezes, então pode parar de gastar sua preciosa saliva real comigo, porque eu só vou descansar quando eu perder meus braços e minhas pernas, e mesmo assim ainda vou estar lá mordendo a porcaria do seu calcanhar, se você quer me ver parado vai ter que me trucidar, totalmente.

    Trion abria sua mão esquerda, ele perdera o movimento de dois de seus cinco dedos, e os outros três estavam dilacerados, mas ele já não se importava mais, a vida toda recebera todo tipo de insulto, aquela altura ele queria que o Imperador dos Honoo fosse mesmo a merda. Ele sentia o Pluton pulsando em seu peito, ele estava desejoso por se entregar, no entanto queria fazer aquilo sozinho. Por alguma razão naquele momento ele se lembrava de sua antiga equipe, Envis sempre sorridente falando sobre os pássaros enquanto Korbian observava algum livro gótico, Armagedom com seu tom régio um pouco esquecido caindo das árvores depois de tentar pegar algumas frutas, e ele junto de seu mestre Damian tentando colocar ordem naquela reunião de desajustados. Eram bons momentos de fato, a força corria naturalmente por ele, todo seu poder Zyren restante concentrado em um braço. Se seus ferimentos não o matassem aquilo o faria, mas agora pouco importava, não era o bastante para impedir Orcus, mas era tudo oque ele podia fazer naquele ponto.

    "Dia após dia nos perdemos nossa vantagem, você não sabe? O modo como vivíamos antes foi esquecido agora parece que você não se importa com os riscos. Os tempos de paz nos deixaram cegos não podemos olhar para trás, eles não retornarão. Não podemos ter medo todas as vezes. Então mais uma vez, eu não estou me escondendo. Os tempos de paz nos deixaram cegos... Então, você não pode voar se nunca tentar, você me disse, a muito tempo atrás. Mas você deixou as muralhas fora do portão mais reais do que nunca. Foi como um pesadelo, é doloroso para mim, porque ninguém quer morrer tão cedo, lembrar dos dias de tristeza agora é estranho para mim. Eu podia ver seus rostos, podia ouvir suas vozes. Me deem sua força, nossa vida é tão curta. Eu quero ser valente como vocês, do fundo do meu coração. Essa canção para os heróis relutantes.... mais do que nunca é real"

    - Técnica Zyren... Bomba Final de Zyren...

    Um clarão de luz irrompia imediatamente de Trion, ele sentia seu corpo se desfazer, pouco a pouco, mas ao mesmo tempo que o fazia se sentia mais vivo do que nunca, os relâmpagos consumiam tudo num raio de 100 quilômetros, aquela era a habilidade final de um Líder de Clã Zyren, todos deveriam morrer dessa forma. "Somos filhos do Trovão meu neto, ele e apenas ele pode trazer nosso fim, da explosão de poder apenas uma coisa pode ser ouvida pelo inimigo, o rugido infindável, depois dela ele já não existirá mais, apenas nosso corpo restará, para que você veja o céu escuro acima, não apenas da tempestade, mas de um homem se tornando imortal, vivendo entre as lendas, nesse momento não haverá mais relutância, você sentirá apenas........."


    Ele via, o céu de ferro se pendurava pesadamente sobre ele, mas ele sentia apenas.... PODER.  


    Poder Maximo

    Nome: Zyren Techinique: The Zyren Final Bomb
    Necessario:Regente do Poder
    Nivel:Muito Dificil
    Duração:1 rodada
    Restrições:Só espectros e feiticeiros da força do Clã Zyren podem usar esse force
    Descrição: O usuario se explode causando um dano elemental total(todos os poderes maximos de todos os elementos) a tudo num raio de 100 quilometros.


    21- Sacrifício Final


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    Mensagem por Imperio Hono Ter maio 06, 2014 10:22 am

    Os céus fechavam-se sobre as copas das árvores, o vento fazia com que a vontade dos homens titubeasse, seus olhos fixos no ponto nulo do céu enegrecido. A multidão estava tensa e estranhamente calada. Rostos pintados, de sangue, flores, água, lama, nuvens, se espalhavam nas muitas feições que compunham o aglomerado. Acima a cidadela de cristal se erguia, deformada e abandonada, um símbolo da derrota, um símbolo da vergonha e da humilhação de todo um povo. A chuva fina caia, tão fria e gélida quanto a recepção pouco amistosa que recebera. Era esperado, os olhos de seus antigos irmãos em armas o julgavam a todo instante. A traição tinha um significado diferente entre seu povo, e ele o conhecia bem, a renegação de si próprio, abandonar sua cultura era o mesmo que abandonar sua própria representação, por muitos anos falhara em compreender, agora, apesar de não possuir total entendimento do significado de tudo aquilo, era capaz de aceitar. As portas de prata pura o separavam da sacada e consequentemente de todo o resto, Kiev se aproximava, de todos os representativos havia sido oque menos aprovara sua "ascensão", Gareth e Ellowyn também se prostravam no recinto, estes mais receptivos a sua presença. Mas ali estava ele, acenava com violência aos soldados que guardavam a sacada, estes abriam as portas de ferro maciço revelando-o. O Imperador se erguia, pela primeira vez.

    "Eu tenho viajado através da escuridão entre as estrelas mais distantes. Eu contemplei os nascimentos de-sóis negativos e testemunhei a entropia de realidades inteiras... Esqueçam os velhos contos. São apenas histórias criadas por nossos pais para explicar a nossa partida. Grãos de verdade existem entre elas, sim, mas enterradas dentro de um campo de enganos. "

    A projeção de Orcus parecia desvanecer e se restabelecer a si mesma rapidamente. Com picos de inconsciência ele observava o corpo de Trion Zyren a sua frente... Tão próximo... Pluton estava a sua frente só precisava agarrá-lo. Mas mesmo com todo seu poder era difícil. "Maldito seja Farbus e suas invenções estúpidas e maldito seja você Trion." A explosão de energia estática liberada pelo feiticeiro adversário havia desestabilizado seu fluxo de comando fazendo com que seu projétil de energia começasse a sofrer de interferências externas. O processo parecia se reverter aos poucos, mas não deixava de ser incomodo, pois, enquanto estivesse ligado aquele corpo a mente de Orcus viajaria pelo seu subconsciente. Algo costumeiro, seus sonhos costumavam leva-lo a lugares muito antigos ou muito distantes; mas nunca ás verdades de si mesmo. Forçosamente colocava um pé a frente do outro dando passadas curtas em direção ao feiticeiro. Ainda estava vivo, mas moribundo, apesar de semi paralisado o Imperador ainda era capaz de falar livremente, esticava seu braço enquanto fiapos de estática e eletricidade tentavam restringi-lo se manifestando a partir de cada centímetro de seu corpo:

    - Um ato bravo Trion, mas inefetivo. Você pode sentir isso? Fechando-se sobre você? É o frio abraço da morte. Percebe como está mais próxima de você do que jamais esteve? Oh, eu posso perceber, eu realmente deveria agradecer a você, afinal. Afinal, foi você quem me permitiu a chance de completar meu plano de anos. Assim como você um homem no passado me ensinou o proposito de toda a existência, assim como a vida dele a sua vida que me ensinou o objetivo de toda a vida. O propósito da vida é terminar. Mas, como você bem sabe, as aparências enganam, o que me traz de volta para a razão pela qual estamos aqui. Nós não estamos aqui porque somos livres. Estamos aqui porque não somos livres. Não há razão para escapar; não há como negar o propósito. Porque, como ambos sabemos, sem propósito, não existiríamos. É o propósito que nos criou. É o propósito que nos conecta. É o propósito que nos puxa. É isso que nos guia. É isso que nos impulsiona. É o propósito que nos define. É o propósito que nos une. Estamos aqui por causa de você, Trion. Estamos aqui para tirar de você o que você tentou tirar de nós. Propósito.

    Aproximando sua mão lentamente do pescoço defasado de Trion o Imperador puxava com violência o Pluton de seu envólucro. Gotas de suor esvaiam-se pelo rosto de Orcus, seu nervosismo era palpável. A primeira peça do quebra cabeça. Finalmente. Ao tocá-la ele sentia um alívio tremendo que trespassava todo seu corpo e o libertava do restante da estática. O Pluton o desejava, ele era seu verdadeiro mestre, aquela era sua herança por direito e ele agora a tinha ao seu alcance. Profundamente naquela escuridão espreitante, tempo ficou ali, pensando, temendo, duvidando, sonhando sonhos que nenhum mortal jamais se atrevera a sonhar antes. E agora sentia parte de sua alma se libertar. Enquanto as sombras de Orcus cresciam em forma e poder a luz nos olhos de Trion se apagavam. Ele não se importava, aquela marionete cumprira seu papel, que agora perecesse para sempre perdido nas sombras em que o Imperador caminhava. Para ele não fazia diferença, pois, sempre preferira caminhar sob a escuridão do vácuo, enquanto os homens se perderiam, Trion entre eles, Orcus resplandeceria, como um dragão negro esvoaçando no céu noturno.
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    Mensagem por Trion Sáb maio 10, 2014 3:28 am



    Estou duzentos e vinte e sete milhões de quilometros do solo. A luz do sol já tem dez minutos de idade. Não vai chegar a Tellus por mais duas horas. Duas horas para o meu futuro, eu observo os meteoritos de um balcão de vidro, pensando no meu pai. Doze segundos, em meu passado, eu abro meus dedos. As imagens em minha mente estão caindo. Eu estou olhando as estrelas. Os Cometas caem através do sistema em sua grande rota em elipse de 76 anos. Meu pai admirava o céu pela sua precisão. Ele se comparava a um relojoeiro, alguem que precisamente tem de organizar os compostos de uma determinada estrutura para que funcionassem perfeitamente, a energia era brandida desta forma. Tenho 12 anos, me sento em uma cozinha em Angrathar, fascinado por um arranjo de engrenagens em veludo preto. Tenho 16 anos de idade. Tenho 50 anos de idade. Estou no Shinu. As memórias encontram-se a meus pés; caem de meus dedos, estão na minha mão. Eu estou olhando as estrelas, admirando suas trajetórias complexas através do espaço e do tempo. Estou tentando dar um nome à força que as colocou em movimento. Uma piscadela, o Imperador caminha para longe, sua recompensa em mãos, a batida em meu coração desaparece e o próprio tempo parece estarrecer, por um instante compreendia. Dois homens, que aparentemente eram tão diferentes, mas que no fim das contas, eram parecidos em demasia, por dentro daquele exterior rígido e duro estava uma verdade oculta a maioria, boa? Ruim? Apenas uma verdade, inconjugável, impassível de mérito, apenas uma. E nele, uma luz, uma última luz, tão fraca e dispersa que era imperceptível até mesmo a ele, se esvaindo, conforme os flocos de cinza e areia se dispersavam em minusculas partículas no ar, ele as percebia, eram como as estrelas.

    É 13 de Nyx de 37 A.Q., estou apaixonado. Seu nome é Elko, ela é uma feiticeira assim como eu, tenho 21 anos, completados no último mes de Hydra. Ela é dois anos mais nova, e filha de meu irmão. Fomos apresentados pelo meu tio, meu tutor e amigo nos anos difíceis, apesar de controverso Siellis Orsus sempre foi cuidadoso com os membros de sua família. É 04 de Draco de 4 D.Q., meu tio Siellis morre vítima de uma emboscada de Modorimasu Kurai, alegam minha culpa por permitir a estadia segura de um dos Honoo em minhas forças, não deixo transparecer minha clara revolta aos demais, apenas mostro indiferença, por dentro meus sentidos se remoem. Naquela noite, olhando para seus olhos, Elko e eu nos beijamos pela primeira vez, um ano adiante o ataque acontece. Agora no comando de seu clã meu irmão Lyken descobre os sentimentos secretos de sua filha pelo seu suposto tio bastardo, a revolta enche seu coração, e ele decide eliminar ambos de uma só vez. Sou cercado por um esquadrão de 500 homens, não luto, permito que me levem, no último instante, a capturo, em seus olhos vejo um brilho magnificente, o mesmo brilho que Siellis me mostrara anos antes pelos seus telescópios; nós fugimos, e percebo que em seu coração habitava um desejo por uma vida, uma vida que nunca poderia dar. É a última vez que vejo Siellis, e a primeira que encontro Hiruku Zyren, meu avô, e último parente vivo por parte de mãe, ele me alerta sobre os perigos do mundo, e me mostra a ambição secreta de meu irmão; fico chocado. Vivemos juntos por quase três anos, ela está grávida, o garoto será uma criança de dois mundos como eu, herdeira de dois clãs, inimigos desde suas fundações; percebo que a procura dos Orsus aumentou, minha presença não é mais segura para minha família, parto, sem dizer uma palavra, não aguentaria a despedida, deixo apenas uma carta contando que irei procurar meu destino e o poder que minha alma almejava, e que meu amor por ela e pela criança, eram ilusões, esperava que isso fosse o bastante, o bastante para mante-los afastados de mim. A maior mentira que já contei, e a única que nunca fui capaz de perdoar.

    É 37 de Orion do mesmo ano, fazem seis meses que parti, voltei algumas vezes para olhar o estado deles, mas Elko partiu, o medo toma conta do meu coração, os Orsus entram em conflito com seus adversários de longa data os Corikian, meu tio Destructus tenta mediar a situação, mas surgem boatos de que Mentor pretende a guerra, e que nada irá tirá-lo deste caminho; conheço um homem que se intitula Korbian, sua aura me é familiar, me lembra antigos amigos, e inimigos, mas sou incapaz de reconhecê-lo. O homem é impulsivo, mas conhece minhas origens e meu nome, se diz inimigo daqueles que me perseguem. É 02 de Serpens do mesmo ano, Korbian encontra uma moça com quem tivera relações previamente, ela espera um filho dele e demanda que ele assuma as responsabilidades de pai, ele a renega, a moça investe contra Korbian, ele a perfura com sua espada na altura do Abdomen, matando-a, meu incomodo é palpável, mas pela primeira vez em anos, não sinto a impulsividade da juventude:

    "Ela estava grávida, e você a matou. Porque?"
    "Isso mesmo. E sabe o quê mais? Você estava me olhando. Você poderia ter transformado a espada em vapor, o ferro em mercúrio, a garrafa em cima da mesa em flocos de neve malditas mas não o fez, não é? Você realmente não da a mínima para as pessoas. Você está se distanciando, ficando fora de contato. Que Deus nos ajude."

    É 45 de Ophiucus de 0 A.Q. Elko me encontra escondido sobre as colinas da batalha. Fico surpreso com sua aparição, imagino que fosse me matar, não resistiria se quisesse, mas ao invés disso sua boca toca a minha, ela é perfeita, após cada longo beijo, ela me dá um menor sobre os meus lábios, como uma assinatura; mas seu olhar é severo; pergunta da criança, mas ela limita-se a dizer-me que está segura, longe de todo o caos desse mundo; atrás de nós os Orsus e seus aliados se preparam para sua última batalha contra os Sirannus. Korbian e Saato não estão presentes, o primeiro havia desaparecido na véspera do combate com o grande tridente de Kira, e o velho homem o procurava desde então. Eu revelo a ela meu encontro secreto com a entidade conhecida como Ifrit, e lhe digo que sei como tudo irá se desenrolar em futuro distante, mas conto que sou incapaz de determinar o fim da presente guerra, pois seu desfecho está muito próximo, ela me indaga com indignação:

    "Se você já conhece o futuro, então por que você estava surpreso quando eu encontrei você? Ou quando os homens de meu pai emboscaram você? Por que até mesmo discutir sobre isso, se você já sabe como é que isto vai acabar? "
    "Eu não tenho escolha, tudo é pré ordenado, até mesmo as minhas respostas"
    "E você simplesmente vai deixar que tudo aconteça? O homem com o maior poder do universo ainda apenas um fantoche..."
    "Nós todos somos fantoches Elko, eu apenas sou o fantoche que pode ver os fios."
    "E se você estiver errado?"
    "Porque a minha percepção do tempo a faz sofrer tanto assim?"
    "Porque é desumano. Porque isso me deixa louca. Você sempre diz que quer me confortar. Bem, não está funcionando. Olha, eu não quero brigar."
    "Porque eu salvaria um mundo que não me importa mais?"
    "Faça por mim, pelo seu filho, porque nos ama. Eu te peço isso porque ainda acredito que um milagre possa acontecer."
    "Milagres, eventos com chances astronomicamente pequenas de acontecer... Como o ar se tornar ouro puro... milagres por sua definição são insignificantes."
    "Pelo amor dos deuses Trion!"
    "Apenas oque poder acontecer acontece."
    "Pare com esse monte de besteira!"
    "Como quiser..."
    "Você quer saber? Apenas me deixe em paz, eu vou voltar ao acampamento de meu pai, para que eu morra queimada junto de todos os outros humanos insignificantes, mas quer saber? Você estava errado, você disse que no fim de tudo eu estaria chorando, e olhe para mim, nenhuma lágrima, talvez você esteja errado sobre tudo!"
    "Você reclama que eu me recuso a ver a vida nos termos da vida, mas, constantemente você se recusa a ver as coisas da minha perspectiva. Meu tio Siellis uma vez me disse, "O progresso é como um machado nas mãos de um criminoso patológico." Levei algum tempo, mas eu finalmente vi o seu ponto. Quantas vezes temos perseguido o sonho de progresso, só para ver esse sonho pervertido? Na maioria das vezes , os conhecimentos que construímos para melhorar nossa vida destruiu a vida de milhões de pessoas ? E agora queremos transformar esse sonho em nós mesmos, para melhorar fundamentalmente o que somos. A experiência tem me mostrado o quão perigoso isso pode ser. Quantas vezes na chamada do dever, quase cai na armadilha de tomar atalhos, abusando de minha capacidade ou os recursos em minha mão? Eu resisti, mal às vezes,- porque eu valorizava a vida humana e a considerava. Posso realmente desprezar outros que caem nessa mesma tentação? Como seu pai, ou meu tio Destructus? O conhecimento nos oferece resistência e força, resistência permite o domínio , e dominância abre o caminho para o abuso. Siellis entendeu isso. Ele sabe que o uso do conhecimento para se tornar algo mais do que somos implica no risco de perder a capacidade de amar, aspirar, ou fazer escolhas morais, as mesmas coisas que nos tornam humanos. Também corremos o risco de dar à alguns homens o poder de fazer com que os outros aquilo que eles escolherem, independentemente do custo para a dignidade humana. O sofrimento que Siellis, Mentor, Destructus e tantos outros infligiram não é o fim do mundo. É apenas a semente para a mudança. E a mudança nunca vem sem dor."

    É 45 de Ophiucus de 0 A.Q. Elko parte após ouvir oque digo, decido não me meter além do que já havia intervido nos assuntos da Guerra. Os exércitos se cravam no ardor da batalha. Os Orsus vencem, em uma manobra decisiva Mentor derruba Destructus e o sela deixando os Sirannus sem liderança, a vitória e o mundo eram deles. Mentor se retira com o vasilhame, seus homens torturam e horrorizam o restante das forças inimigas que se desbaratam aos poucos, é quando Korbian desfere o golpe do martelo, utilizando o tridente de Kira, uma das armas mais poderosas dos feiticeiros uma coluna de relâmpagos cai sobre os exércitos, exterminando todos os soldados. Mentor e os demais assistem horrorizados a agonia de seus irmãos, incapazes de traçar a origem do ataque todos acreditam na providência divina, menos meu irmão, que secretamente em seu coração me culpa pelo ocorrido recuando. Saato, eu , Envis e surpreendentemente Elko encontramos Korbian tentando escapar nas imediações do ataque. Ele não se mostra arrependido, ao contrário seus atos o tornam orgulhoso, em um golpe de malêdicencia ele lança uma rajada de relâmpagos poderosa contra mim, apesar de sua intensidade e do pânico de Elko e Saato eu repilo o ataque com velocidade e sem danos colaterais:

    Korbian: "Estou desapontado com você Korbian! Manipular a natureza do trovão foi a primeira coisa que aprendi a fazer como um feiticeiro."
    [Ele apontava para o campo de batalha, as tropas recuam, seu espírito quebrado, sua moral esmaecida.]
    Korbian: "Vocês veem? São suas duas super potências se retirando da guerra, eu salvei o mundo do inferno! Nós dois salvamos Trion, você me ajudou a controlar esse poder. Essa vitória é tanto minha quanto sua. Agora todos podem voltar a fazer o que quer que nascemos para fazer."
    Saato: "Nós fomos feitos para executar a justiça! Todos saberão oque você fez..."
    Korbian: "Porque Saato? Meus atos são mais reprováveis que toda essa guerra? Será que isso é uma boa idéia? Ao me expor você iria sacrificar a paz pelo qual tantos morreram hoje."
    Envis: "Paz baseada em uma mentira."
    Korbian: "Mas paz mesmo assim!"
    Trion: "....Ele está certo, expor Korbian somente condenaríamos o mundo ao caos da guerra novamente."
    Elko: "Mas Trion? Não... isso é errado... não podemos fazer isso."
    Saato: "Mantenha os seus próprios segredos."
    [Todos os outros olham enquanto Saato se vai, então Trion e Envis fazem contato visual]
    Envis: "Nem pense nisso!"
    [Envis ia na direção de Saato]
    Envis: "Saato, espere!"
    Saato: "Nunca se comprometa! Mesmo na face do apocalipse! Essa sempre foi a diferença entre nós Envis!."
    Korbian: "Eu fiz-me sentir cada morte... ver cada rosto inocente... Eu assassinei para salvar a humanidade. Você entende não é?"
    Trion: "Sem fazer apologia, ou condenar, sim."
    [Trion desaparece, deixando Korbian ir e fazendo Elko ficar confusa, ele aparecia novamente pouco a frente de Saato, escondido nas sombras]
    Saato: "Saia do meu caminho as pessoas precisam saber oque aconteceu."
    Trion: "Você sabe que eu não posso deixar você fazer isso."
    Saato: "De repente você descobre humanidade. Que conveniente! Se você tivesse se importado desde o ínicio nada disso teria acontecido!"
    Trion: "Eu posso mudar muitas coisas, mas não posso mudar a natureza humana."
    Saato: "Claro! Você deve proteger nova utopia do Korbian. Mais um corpo entre as fundações faz pouca diferença. Bem, o que você está esperando? Faça logo, sou bem mais fraco que você, se não o fizer eu não vou me calar... Faça!"
    [Saato explodia em uma pilha de sangue conforme uma rajada de eletricidade atingia sua cabeça vinda dos céus. Envis gritava de dor e ódio ao ver a cena]

    É 15 de Cygnus de 14 D.Q., é a primeira vez que vejo meu filho, Velkan. Ele agora é um homem adulto, e lembra muito mais em aparência sua mãe do que a mim, ele ainda não sabe que sou seu pai, esperarei o momento adequado para contar-lhe. Os sonhos de Korbian, as vidas que ele destruiu, não, que nós destruimos, acabaram-se em vão, os Orsus se movem novamente, Mentor, como meu irmão se tornou comumente chamado criou seu próprio Império. Me sinto na responsabilidade de detê-lo, é bom ter meu filho comigo, mas não posso estabelecer um laço com ele, pois eu tenho um dever, e não creio que serei capaz de alcança-lo através da guerra, começo a estudar alternativas; como unir uma Ordem, composta de povos tão diferentes de uma forma rápida? As idéias de Korbian começam a me fazer sentido, apesar de terem sido mal executadas no passado. Meu filho tem uma aptidão extrema as técnicas de meu pai assim como eu antes dele, irei ensiná-lo tudo que eu puder, ele será aquilo que nunca pude ser, um herói, alguém que inspirará os demais, um líder bom e nobre de coração, garantirei que ele seja isso, mesmo que tenha que manchar meu nome para sempre nos anais da história:

    Trion: "Não há futuro. Não há passado. Você vê? O tempo é simultâneo, uma jóia intricadamente estruturada que os humanos insistem em ver um pedaço por vez, quando todo o projeto é visível em todos os seus aspectos. Como sua mãe gostava de dizer, nunca é tarde para um milagre, HA, desculpe zombar dela, mas é que ela achava que todas as pessoas eram capazes de superar as barreiras físicas do nosso mundo, com seus milagres."
    Velkan: "Sim. Qualquer pessoa no mundo... Mas o mundo é tão cheio de gente, tão cheio desses milagres que se tornam comuns e nos esquecemos... eu esqueço. Nós olhamos continuamente o mundo e ele se torna sem graça em nossas percepções. Mas se vermos a partir do ponto de vista do outro. Como se ele fosse novo, ainda pode tomar o nosso fôlego."
    Trion: "Quando você perceber que piada tudo é, rir das coisas que nos circundam, inclusive das tolas, vai se parecer a única coisa sensata a se fazer.
    [Trion observava atentamente enquanto Velkan desfazia com energia pura e simples um de seus arranjos mais elaborados]
    Trion: "Sim, ótimo Velkan, ótimo, agora é só uma questão de reorganizar os componentes na sequência correta."

    É 37 de Aquila de 23 D.Q. é a última vez que qualquer um ve Elko, e ela está comigo. Seu sorriso é encantador, e mais uma vez me encontrou sem que eu soubesse como, ali, em Garaneck, longe de todo o restante do mundo, longe dos olhos de meus novos e temíveis aliados, próximo a solução final para a cisão da Ordem, a única que encontrei, eu posso encarar seus olhos tão serenos e resplandecentes mais uma vez, eles são de um tom castanho claro, seus cabelos são perfeitos e reluzem conforme o sol do crepúsculo reflete sobre eles, meu corpo se retesta sobre o dela, mas ambos sabemos que aquele momento não iria durar. Ela estava morrendo.

    Elko: "Eles tentaram de tudo meu querido, até mesmo meu pai não poderia remover mesmo se quisesse, o selo em volta do meu coração continuara a se fechar em torno dele até que eu me vá, um fim lento e doloroso, mas por favor não o culpe, meu pai e minha mãe cometeram muitos erros em suas vidas, mas no fundo bem no fundo, eles sempre nos amaram, esse selo, foi um acidente. Não me olhe assim, com esses olhos marejados, sempre quis viver uma vida normal e tranquila ao seu lado, mas me pergunto se isso não teria tornado nossa paixão, um tanto, mecanica."
    Trion: "Jamais... por mais que eu não demonstre, por mais que o mundo nunca vá saber, meu amor por você jamais irá se apagar, mesmo que tivessemos vivido juntos.
    Elko: "Eu sou uma tola - ela ria - ainda sonhos com o dia em que uma estrela pudesse passar por cima de mim e me salvar desse destino cruel, para ficar com você... mais um dia..."
    Trion: "Eu fiz coisas... coisas terríveis, e vou fazer ainda pior, eu irei matar, irei destruir, incitar revoltar e guerras, serei ganancioso e tentarei matar meus velhos amigos, todos se voltarão contra mim, meu nome será cantado com desonra e traição, até nosso filho irá me odiar e desejará minha morte, não gostaria que você visse isso..."
    Elko: "Eu não me importo, nunca me importei, desde o dia em que li sua carta de despedida, sempre soube o péssimo mentiroso que você era."
    Trion: "Não é oque dizem por ai, me chamam de ardiloso, de manipulador."
    Elko: "Você sempre vai ser um péssimo mentiroso pra mim, porque quando está mentindo não consegue olhar nos meus olhos com confianças."
    Trion: "Me perdoe..."
    Elko: "Pelo que?"
    Trion: "Milagres. Eventos com chances astronômicas de ocorrerem, como o oxigênio se transformar em ouro. Eu ansiava por testemunhar um evento como esse, e ainda assim eu negligenciei que no nascimento do ser humano, milhões e milhões de células competem para criar a vida, de geração após geração, até que, finalmente, a sua mãe ama um homem, Lyken Orsus, o Mentor, um homem que ela tem todos os motivos para odiar, e dessa contradição, contra todas as probabilidades insondáveis​​, é você, só você, que surgiu. Para destilar uma forma tão específica, de todo esse caos. É como transformar ar em ouro. Um milagre. E assim... eu estava errado. Agora seque seus olhos, e vamos para casa."
    Elko: "Infelizmente meu querido, hoje não, estou fraca, a cada segundo eu sinto uma parte de mim mesma esvaindo-se, fique comigo só mais uma noite, observando as estrelas que você tanto ama. Só... mais uma vez."
    Trion: "Tudo bem, que pelo menos vivamos juntos, mais uma noite. Nesse frio inverno que cobre o mundo. Você é o último elo que me liga a esse mundo."
    Elko: "Eu não quero mais essa responsabilidade meu amor."

    Estou duzentos e vinte e sete milhões de quilometros do solo. A luz do sol já tem dez minutos de idade. Não vai chegar a Tellus por mais duas horas. Duas horas para o meu futuro, eu observo os meteoritos de um balcão de vidro, pensando no meu pai. Doze segundos, em meu passado, eu abro meus dedos. As imagens em minha mente estão caindo. Eu estou olhando as estrelas. Os Cometas caem através do sistema em sua grande rota em elipse de 76 anos. Meu pai admirava o céu pela sua precisão. Ele se comparava a um relojoeiro, alguem que precisamente tem de organizar os compostos de uma determinada estrutura para que funcionassem perfeitamente, a energia era brandida desta forma. Tenho 12 anos, me sento em uma cozinha em Angrathar, fascinado por um arranjo de engrenagens em veludo preto. Tenho 16 anos de idade. Tenho 50 anos de idade. Estou no Shinu. As memórias encontram-se a meus pés; caem de meus dedos, estão na minha mão. Eu estou olhando as estrelas, admirando suas trajetórias complexas através do espaço e do tempo. Estou tentando dar um nome à força que as colocou em movimento. Tanta coisa mudou desde então, um último arfar, um último pestanejar e a escuridão me toma. Eu flutuo pelo mar do tempo e espaço, já estive aqui antes, mas vivo, a sensação era excruciante na época, faz tanto tempo assim? Não apenas 4 anos humanos, mas para mim foram quase 300, caminhei pelo Shinu como um mortal, me desesperei e revi tudo oque o mundo e o universo representavam para mim. Mentor sempre me dissera que eu era um homem quebrado e ressentido, tanto quanto ele, talvez ele estivesse certo. Enquanto eu estou parado. Eu prefiro o silêncio daqui. Estou cansado do mundo. Destas pessoas. Estou cansado de ser apanhado no emaranhado de suas vidas. Eles afirmam que seus trabalhos são para construir um paraíso... ainda assim seu céu é povoado com horrores. Talvez o mundo não foi feito. Talvez nada seja feito. Um relógio sem um artesão. É muito tarde. Sempre foi ... sempre será tarde demais.

    Eu confio na humanidade para salvar a si mesma? Isso é o que Elko sempre esteve me perguntando. A verdade é que eu não sei. Depois de tudo que eu vi, toda a luta e o caos em volta de mim, tudo que eu realmente sei é o seguinte: Perigo traz o melhor e o pior em todos nós. Nestes últimos anos eu enfrentei muitas situações que colocaram minha vida em risco. Eu poderia ter desistido muitas vezes, mas a minha necessidade de saber a verdade, para descobrir os segredos que os outros estavam escondendo, e para sobreviver, obrigou-me a seguir em frente. Às vezes, eu considerei o efeito que minhas ações teriam sobre os outros, e encontrado soluções que beneficiem a todos nós. Outras vezes eu fiz o contrário, abusando de poder e recursos sem cuidados, simplesmente para me beneficiar. Então o que isso diz sobre mim? Talvez que eu sou apenas humano , e à procura de uma maneira de sobreviver. Claro, foi o mesmo que Mentor, Destructus, Korbian, até o próprio Orcus fizeram. Cada um deles homens idealistas, tão envolvidos na realização de sua visão do futuro, que não conseguiram ver o caos que haviam deixado para trás. Então, agora, eu estou deixando o futuro do mundo nas mãos de homens e mulheres comuns decidirem. O tipo de pessoas que uma e outra vez, escolheram e elegeram o futuro de uma forma muito prática, abraçando as mudanças quando positivas, abrandando-a quando negativa. Podem fazê-lo de novo? Eu não sei. Siellis estava certo sobre uma coisa, está em nossa natureza querer superar nossos limites. Pense nisso, estávamos frios portanto, dominamos o fogo, eramos fracos então inventamos ferramentas. Cada vez que nos encontramos diante de um obstáculo usamos a criatividade e engenho para superá-lo. O ciclo é inevitável ... mas o resultado sempre será bom? Acho que isso vai depender de como nos aproximamos dele. Com tempo e engenho talvez a vontade do homem de melhorar vai passar a ser mais forte do que qualquer mal que seu egoísmo crie. Uma coisa é óbvia, pela primeira vez na história, temos a chance de roubar o fogo dos deuses. Afastar-se agora para parar perseguir um futuro em que o conhecimento e poder se combinam levando a promessa de uma singularidade, significaria negar a própria essência do que somos. Mas e se nós nunca precisarmos nos sentir fracos ou moralmente em conflito de novo? E se o caminho em que meu mestre nos quer levar nos permitir agarrar a valores mais altos com mais estabilidade? Sem dúvida, o caminho para chegar lá será acidentado, ferindo algumas pessoas ao longo do caminho. Mas alcançar o sonho não fará valer a pena? Podemos tornar-nos os deuses que estivemos sempre nos esforçando para superar. Nós podemos acabar até mesmo ficando bons nisso.

    Eu sinto medo.... Pela última vez....


    OFF- O ano dos feiticeiros é composto de 12 meses cada qual com 45 dias:
    1º Aquila
    2º Cygnus
    3º Draco
    4º Hydra
    5º Orion
    6º Pyxis
    7º Serpens
    8º Volans
    9º Cetus
    10º Corvus
    11º Nyx
    12º Ophiucus






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      Data/hora atual: Sáb maio 18, 2024 7:59 pm