Age Of Chaos

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RPG de Fórum que conta o eterno embate no mundo de Tellus entre as 3 Grandes Facções: Os Feiticeiros, Os Templarianos e os Aliancistas.


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    Distrito de Argos

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    Mensagem por Admin Qui Mar 06, 2014 11:39 am

    A parte central e superior da cidade de Tulan é composta pelo distrito de Argos. Uma região com prédios que remontam a fundação da grande cidade, vastos jardins que lembram florestas inteiras, circundados por guarnições pomposas que visam proteger o Pináculo Superior, sede do Alto Conselho. Nos tempos de paz o distrito tinha acesso restrito, apenas podiam adentrá-lo feiticeiros de alta patente e os poucos cidadãos que cuidavam da manutenção do local. O acesso se dava pela Praça de Adramar, uma praça simples mas com um significado importante, aquele foi o local onde a batalha final entre Koulek e Horian ocorreu, um último ato de desafio ao poder do conselho que respondeu a altura. Com a invasão de Azothar o local ficava vazio como restante da cidade, no entanto pela força do poder sagrado do Pináculo a miasma sombria que cobria as sessões inferiores da cidade não conseguia alcançar o distrito, pelo menos por enquanto.

    Conforme se caminha pelo distrito os prédios pomposos e luxuosos são deixados para trás, sendo substituidos por paisagens selvagens, isso porque Tulan foi construída na escarpa de uma cordilheira, sendo sua parte mais inacessível localizada em um vale entre as montanhas, assim o distrito se arrasta entre as montanhas levando até o Pináculo Superior. Para acessá-lo é necessário atravessar a Passagem dos Grandiosos, uma trilha entre as montanhas que leva até a grande ponte de diamantina, uma ponte que atravessa sem sustentação alguma de um lado das montanhas ao outro, levando até os portões do pináculo.



    Praça de Adramar
    Distrito de Argos Witche11

    Distrito de Argos
    Distrito de Argos The-wi10
    Distrito de Argos Tera_c10
    Distrito de Argos Cyrodi10
    Distrito de Argos 13136810

    Passagem dos Grandiosos
    [Entrada]
    Distrito de Argos Entrad10
    [Caminho]
    Distrito de Argos Tera-e10

    Ponte Diamantina
    Distrito de Argos Ponte_10

    Pináculo Superior dos Altaneiros
    Distrito de Argos Pinacu10
    Distrito de Argos Pinacu11

    22- O Distrito de Argos e o Pináculo Superior


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    Mensagem por Admin Qui Mar 06, 2014 11:50 am

    Após longas horas rondando por Tulan a procura de uma presença que poderia ser de Saladin, Mentor chegava ao seu destino, o Distrito de Argos. A força vital do ser que procurava aos poucos diminuia, fosse ele ou não a pessoa logo morreria caso não fosse ajudada. Mentor parava a frente da entrada do Distrito, a Praça de Adramar continuava impecável como sempre fora, e ali recostado em uma parede banhado em sangue um homem ofegava, mas não era quem ele achava que era. Azazel o olhava a distância, seus pensamentos sendo apenas dele.
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    Mensagem por Azazel Qui Mar 06, 2014 6:24 pm

    *O sol começava a se por sobre a praça, Azazel sentia seu corpo adormecer, o tato de suas mãos já havia desaparecido. Ele ofegava, a enorme estaca negra perfurada em sua barriga o impedia de se mover e se curar. O sangue quente tomava sua boca, e ele olhava para cima com certa angústia, aquilo era pior que a própria morte. "Maldito Harmack, eu deveria ter previsto isso." Tudo oque podia fazer nesse momento era praguejar e esperar que os céus ouvissem seus pedidos. Ele observava o movimento das bandeiras do punho de prata que se agitavam ao seu redor, aqueles mesmos símbolos haviam feito parte de sua vida pregressa em Tulan. Seu pai Devon fora por muito tempo o embaixador do então desaparecido líder do clã Zyren Hiruku, e ele fora forçado a viver os anos de sua juventude entre os feiticeiros jovens da ordem, tendo convivido com Envis, Korbian, Trion, Armagedom, Malice, Odium, Tiberius e outros, que em sua maioria sempre haviam debochado de sua inabilidade. "Ha! Eu nunca fui um gênio, eles sempre fizeram questão de me lembrar disso, deveria agradece-los, graças ao seu deboche eu me foquei em estudar e aprender tudo oque podia, enquanto os tolos se prendiam a treinamentos práticos, eu estava numa biblioteca aprendendo sobre os mistérios desse mundo." Mas não fazia diferença, apesar de muito ferido ele ainda não estava a beira da morte, ele podia senti-la o sondando, mas não estava em um estágio agravado. Daquele local ele podia sentir toda a cidade, apesar de nunca ter sido um feiticeiro sensorial haviam forças ali presentes que ele conhecia muito bem. Próximo a enseada ele conseguia perceber Raykon e Neltharion, junto de um terceiro individuo que não conhecia enfrentando uma massa de energia maligna que tambem era desconhecida. Tinha tido a impressão mais cedo de ter sentido Zul Mak e Skar-ke, mas ambos haviam sumido e ele não conseguia mais percebe-los. Era bem provavel também que Mentor estivesse lá, porém estava tão imerso na névoa maligna do local que tudo que havia dele era um pequeno ponto de luz em um mar escuro. E oque mais o preocupava, longe da cidade sentia Trion, o plano começava a se desenrolar, ele deveria estar lá para recebe-lo, mas graças a traição de Harmack estava preso naquele lugar, e ainda pior o feiticeiro lutava sozinho contra os Honoo, Orcus o espancava naquele momento e parecia que o líder do Culto de Rattash havia cometido o sacrifício final. "Maldição, eu deveria estar lá para ajudá-lo!". Ele fechava seus olhos, sentindo o sono e o frio de fim de tarde levando-o para bem longe. Azazel era um homem amargo, seu passado o tinha ensinado a não se prender a nada além das fortunas que havia atraido. Mas o Culto, Neltharion, Trion, e os demais eram diferentes. Entre eles se sentia parte de algo maior do que a simples guerra como havia sido com Mentor. Eles tinham uma missão, e por mais que não demonstrasse os membros do Culto, em especial Trion, era o mais próximo de um amigo que ele já tivera. "Esse é o mal do nosso povo, nós dominamos poderes além da compreensão de qualquer humano, e mesmo assim cometemos falhas e erros com as pessoas que nos são mais importantes, eu mais do que qualquer outra pessoa entendo vocês. Eu entendo você Trion, ser incapaz de degolar um ex amigo que traiu tudo oque vocês tinham. Eu entendo você Neltharion, não ser capaz jamais de alcançar as expectativas dos outros,. Eu entendo você Koulek, não ser capaz de proteger aqueles que você chama de família. Todos nós somos frutos dessa ordem, somos fruto de um erro, que começou a muito tempo atrás com o maldito Oaran. Talvez ele nunca devesse ter nascido, quem sabe tivéssemos uma vida normal. Não deixarei o fim escapar pelas minhas mãos, desaparecendo como uma miragem, não dessa maneira." Ele odiava nostalgia, mas aquele sentimento negativo continuava a perturbá-lo, tentava com toda sua força remover a estaca, mas falhava, suas mãos estavam embebidas em seu próprio sangue, e seus braços já estavam fracos demais para tentar. "Agora eu entendo.... Sem mais niguém... Acabarei voando voando em direção aquele céu azul..." A luz do sol ofuscava sua visão. " Não importa quanto tempo passe nunca o alcançaremos..." "A mesma rotina continua se repetindo para mim...Oque estou perseguindo é um futuro criado por mim mesmo... o mesmo que outras pessoas." "Agora eu entendo, que tudo é irrelevante da forma que é hoje." "Você acreditaria no seu "eu" do futuro se ele estivesse diante de você?" "Agora eu entendo esse lugar para o qual eu preciso ir." "Para o futuro que me aguarda além dessa ponte escura."

    Aos poucos ele se cansava de tentar sequer respirar, seu corpo ficava cansado demais para fazer mais que piscar ou ofegar. Deixava seu pequeno pingente no formato de um sol cair no chão, ele já não se importava mais com oque iria acontecer, ele não pretendia ter um fim como o de Trion, não existiram honrarias e mementos se lembrando dele, nem da guerra oculta que um dia lutara. Esse era o preço pago por aqueles que viviam escondidos na escuridão. Como todas as coisas deixadas na sombra um dia são esquecidos, ele também seria. Mas era nesse momento que o sol brilhava mais forte, e que se postava a sua frente o nobre Lorde Mentor. Algoz ou salvador? Azazel havia alguns anos traido o líder dos Orsus, e ele não era conhecido por sua clemência e benevolência. Aquilo o fazia rir de leve, tossindo um pouco de sangue, com um ar irônico ele levantava sua cabeça para Mentor, mostrando bem seus olhos de cor carmesim, agora quase apagados:

    - Que grande ironia do destino. O único homem capaz de me salvar, é justamente aquele que mais quer me ver morto... O grande e poderoso Lorde Mentor, renascido das cinzas. E eu o Corvo da Tempestade Azazel, jogado a seus pés, incapaz de sequer me mover. Contemple Mentor, a obra de Lorde Harmack, o Destruidor - Ele olhava para Tulan agora, indicando que havia sido Harmack quem liberara o caos sobre a cidade santa - E eu seu maior peão... Agora me intriga como será meu fim, continuarei a sangrar por mais alguns minutos até que a febre e o devaneio me levem embora, ou a sua espada purificadora de infiéis fendera minha cabeça de meu corpo? "Agora eu entendo..." *


    Azazel:
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    Mensagem por Mentor Sex Mar 07, 2014 1:37 am

    Conforme a neblina ficava menos espessa Mentor começava a enxergar bem novamente, não era mais levado por seus sentidos, como um cego vagando por uma estrada tortuosa. Agora ele podia perceber que o seu alvo estava bem a sua frente, não muito longe da entrada em arco para o Distrito de Argos. Ele se lembrava do lugar, se lembrava de sua primeira visita ao conselho, de sua marcha feroz por Tulan após vencer a 3ª Guerra Civil. Era um lugar pomposo e que para ele cheirava bem demais. Mentor não gostava de lugares muito cheirosos, costumavam ser povoados pela pior sorte de pessoas. Ele gostava do cheiro do sangue, da fornalha queimando em brasa ardente. Aquele não era seu lugar. E aquele não era quem ele procurava, conforme subia a estrada de pedra a passos lentos ele se dava conta de que aquele não era Saladin, nem de perto. Enquanto os demais que haviam vindo com ele tinham procurado maneiras de descobrir oque ocorrera em Tulan, Mentor decidira encontrar o único homem capaz de parar a loucura que se seguiria. Com um ataque direto a Tulan os clãs se moveriam procurando garantir a paz na cidade, e acusariam uns aos outros pelo ataque, sem o Grande Mestre da Ordem para apazigua-los e colocá-los em seu lugar, a guerra irromperia, feroz e sangrenta. E aquela não era nem de perto a hora para um conflito se instalar. Mas ali estava ele, a praça de Adramar. E recostado a uma parede no canto do local estava ninguém menos que o traidor Azazel. Ele estava gravemente ferido, Mentor podia perceber, e em sua barriga uma estaca o aprisionava, ela era escura, ele reconhecia o material. "Matéria Negra, mais conhecida como matéria zero". O homem balbuciava algumas palavras, mas mentor não lhe dava atenção, a fúria fazia seu sangue ferver. Por anos Azazel fingira ser seu maior aliado, tudo um plano ardiloso para trazer sua derrocada, e agora ele estava a sua merce. Ele cerrava seu punho e se controlava, não era mais o líder dos Orsus, e aquele homem havia não apenas o traido como também a todo o clã de Mentor. Cabia a Raykon agora ministrar a punição cabível ao ser. Mentor vagarosamente jogava seu peso sobre a estaca fazendo Azazel arquejar de dor, e com um puxão rápido removia a estaca esmagando a mesma com suas mãos. "Ele tem um corpo fraco" se lembrava, " Não me admira que a estaca que o perfurou fosse tão frágil". Mentor curava os ferimentos de Azazel parcialmente, o impedindo de sangrar mais, no entanto não recobrava sua vitalidade, ele ainda se sentiria fraco e desmotivado, e era isso que ele desejava. Com uma só mão Mentor erguia-o do chão e com seu olhar feroz observava os olhos carmesins dele, eram falsos e dissimulados, mas não havia medo neles, os membros do Culto eram ensinados a não temer a morte. Tolice na opinião de Mentor, a morte era o maior dos incentivos, capaz de levar um homem ao seu limite, apenas pela sensação de alivio, que a vida apenas era capaz de trazer. Ele jogava Azazel contra um dos bancos de pedra da praça, não forte o bastante para quebrá-lo, mas com intensidade o suficiente para causar um leve estrondo e rachadura no mármore, ele dizia colocando o gume de sua lâmina na garganta do feiticeiro:

    - Eu sei que foi você que abriu o portal, oque me intriga é a razão para você estar aqui vulnerável e ferido por uma habilidade de um de seus aliados. Me diga, quando vocês achavam que Harmack iria virara  a casaca? Antes ou depois dele causar uma calamidade sem precedentes? - Mentor sorria - Acho que é por isso que o chamam de "O Destruidor" não é? - Ele apertava um pouco a Lâmina contra o corpo do homem fazendo um filete de sangue escorrer de seu pescoço - Você já perdeu muito sangue hoje, não sobreviverá sem a ajuda que EU, estou disposto a dar. Garantirei sua sobrevivência, mas farei com que pague, junto de todo o seu Culto, pelos crimes hediondos que cometeram. E você vai me dizer agora, onde eu posso encontrar Saladin Sanshou, e me dirá exatamente oque está acontecendo em Tulan. E se eu tiver que repetir, fingiremos apenas que um bando de cães despedaçou seu corpo traiçoeiro em sete partes. Oque acha da minha oferta Azazel?


    ¹Holy Light
    ²Premonition Of The Light

    Energia Arcana: 7
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    Mensagem por Azazel Qua Mar 12, 2014 10:19 am

    A lâmina recostava sua garganta, a força do impacto não sentia apesar de curado parcialmente por mentor. As perguntas do homem eram levianas e por isso Azazel sorria a contento, ele poderia evadir-se da situação mas estava tentado a responder os questionamentos do tolo Mentor. Seus olhos se estreitavam enquanto ele observava a expressão séria do velho feiticeiro, o tom alaranjado de sua íris, que fraquejava por conta dos ferimentos, começava a se intensificar, aos poucos o carmesim ardente sangue voltava a brilhar com força queimando e ardendo como brasas lapidantes no ocaso. Do ferimento da espada aos poucos cinzas negras começavam a escapar, afastando Mentor por alguns segundos e permitindo a Azazel se manter de pé. Ele não tinha a intenção de atacar ou correr, mas não entregaria sua dignidade também ao homem. Aos poucos reerguia seu capuz escondendo sua face nas sombras de sua memória, apenas a brilhantina de seu olhar escapando ao vácuo infindo de sua alma enegrecida.

    - Me poupe de seu sarcasmo infantil Mentor. Harmack tinha seu papel a desempenhar tanto quanto eu tinha. Sua traição foi fruto de sua necessidade de atender a um chamado maior que o mortal, como você mesmo disse ele é um destruidor, arauto de uma realidade a muito esquecida, ele está vinculado a essa existência e assim como eu cumpri meu dever ele cumpriu o dele - Azazel apontava para os céus - Testemunhe a maravilha de minhas pesquisas, uma vida toda procura, procura por uma verdade indominável, nosso mundo é a estrutura de algo muito maior. Os eternos pensavam que eramos a tentativa de um deus sombrio de realizar o impensável, esmagar toda a luz que existe! Mas não! Se imagine em um deserto sem fim, uma sede insaciável, a fome esmagadora! Era isso que o deus antigo tentava ensejar, por mais que consumisse vidas, contaminasse e conspurcasse sua fome, sua sede, seus desejos, nunca eram findos. Assim como as trevas não podem destruir a luz, o inverso se mostra como real, quando Anu o grandioso se sacrificou ele não destruiu a mãe das trevas, ele se fundiu a ela, se tornando um, Luz e Trevas, e é essa existência que criou nosso mundo. Os Eternos por mais avançados e intelectuais que fossem não puderam enxergar essa verdade, estavam cegos por sua missão e com isso destruiram a si mesmos - Azazel parava por um instante, o descobrimento sempre fora sua maior empolgação, mas percebia que Mentor não se importava com aquilo, ele precisava de Saladin para que a guerra não se alastrasse assim que o conflito se finalizasse, ele podia perceber isso. Talvez devesse informá-lo da verdade, talvez não - Saladin hã? Nosso plano original era abrir o portal sombrio acima de Tulan para aproveitarmos a massa de energia grandiosa que a cidade emanava mantendo-o estável por tempo o bastante para que a Conversão Harmônica se iniciasse - Ele mostrava um sorriso - Nosso objetivo não era Trion, ele foi um efeito colateral, sabiamos que ele usaria o portal e carregaria consigo algo de grande valia, mas oque queriamos de verdade era acessar todos os planos de uma só vez e carregar de todos eles uma massa de energia forte o bastante para quebrar qualquer prisão... Eu projetei a idéia, mas preciso do Pluton para que funcione então sinto que tudo falhou... Agora Saladin, Saladin... hummm - Ele percebia a impaciência de Mentor - Ele está no pináculo superior, quando chegamos a Tulan para abrirmos o portal eu iniciei o procedimento mas fomos rapidamente cercados pelas forças da Ordem, eu fui detido, enquanto Harmack atraia a atenção das demais forças. Uma vez próximo ao Pináculo eu ativei o portal, mas antes que pudesse estabilizá-lo Harmack me traiu e me prendeu aqui, eu vi com meus próprios olhos Saladin sendo atacado por ele juntamente a uma tropa de elite do Império Honoo, não por ordem do Imperador Orcus, são dissidentes, estão agindo por conta própria, mas irão beneficiar seu império no fim. E então o pior aconteceu, utilizando o portal Harmack libertou Anubar'ak, ele rapidamente prendeu a cidade nessa neblina escura e todos os cidadãos desapareceram. Eles estão vagando nela, fracos e logo sucumbirão se tornando arautos da vontade de Azothar e Harmack. Saladin foi levado para o Pináculo, os Honoo vão usá-lo com certeza. Com certeza ele se tornará o Lemegeton... A Chave Menor de Salomão... E você sabe oque isso significa Mentor... Vocês estão muito atrasados.
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    Mensagem por Mentor Qua Mar 19, 2014 10:23 am

    As palavras de Azazel perfuravam a sua mente. As forças do Império Honoo haviam se infiltrado no coração de Tulan, e até o presente momento a única contribuição de Mentor aquela violação direta a soberania dos feiticeiros, havia sido caminhar sem rumo pelas ruelas da nobre cidade. Oque deprimiria a maioria dos homens apenas fazia seu sangue fervilhar, era de seu conhecimento que os demais aliados, Skar-ke, Neltharion, Raykon e Zul Mak, estavam naquele exato momento enfrentando provações impetuosas na esperança de descobrir mais a respeito da calamidade que se abatia sobre a Ordem, para ele não seria diferente. Mentor sacava sua espada, reforjada em ouro e energia sagrada a pouco tempo antes. Ele odiava o sarcasmo petulante de Azazel, sempre tirara o melhor dele esse defeito, por mais genial que fosse porém, o homem estava a sua mercê, e mesmo com a necessidade premente de reverter o quadro geral da situação, Mentor não tinha planos de abandonar sua caça a esmo. Com um solavanco ele cortava o ar com sua enorme lâmina, aparentemente nada acontecia, mas um segundo depois ao fazer o mesmo corte no movimento oposto uma faísca de energia sagrada explodia do fio da lâmina sendo atirada contra Azazel. O golpe era tão poderoso que o jogava para trás contra os muros de tijolo da praça. Mas não forte o bastante para faze-lo perder a consciencia. Ao olhar novamente, Azazel podia perceber seu corpo envolto por vários anéis de energia sagrada, todos comprimindo-o e impedindo-o de se movimentar.

    - Elemento Holy, Algemas da Traição. Achei que essa habilidade condizia bem com seu status atual - Por mais que conseguisse andar Azazel não poderia fugir - Mudança de planos Azazel, você vem comigo. É um plano suicida, eu farei oque nenhum homem jamais fez, forçarei a entrada no pináculo superior sozinho. Eu não espero que você lute ao meu lado, nem desejo isso, assim as algemas de energia vão contê-lo, caso tente qualquer gracinha a dor que elas lhe afligirão será tão intensa que sentirá todo seu corpo em chamas. Um castigo brando para todo o mal que você realizou. Agora caminhe.

    Mentor forçava a ponta de sua espada contra as costas de Azazel, forçando-o a andar com um empurrão forte. Eles se dirigiam com pressa pelas passagens da cidade alcançando rapidamente o inicio da Passagem dos Grandiosos, o conhecimento orgânico de Mentor do distrito permitia-o se mover indetectável por entre os prédios. Ele não desejava alcançar o pináculo durante a noite, mas agora seria inevitável, o crepúsculo começava a se abater, sombrio e silencioso, pela cidade, isso apenas dificultaria sua jornada. Ainda com a espada em mãos ele ficava atento a qualquer movimentação suspeita, ignorando as provocações anteriores de Azazel, e suprimindo sua fala através das algemas.


    ¹Elemento Holy: Algemas da Traição
    ²Premonição Sagrada
    ºMarca da Santificação

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    Mensagem por Admin Dom Mar 23, 2014 7:27 pm

    – Clap! Clap! Clap! - Sonoros aplausos ecoavam ao redor de Mentor e Azazel, seguidos por uma longa gargalhada, que continha em todo o seu som um elevado teor cínico. – Eu devo dizer que estou impressionado! Honestamente jamais acreditei que Mentor Orsus, o algoz do Império Feiticeiro havia sido tomado por alguma espécie de bondade ou misericórdia. - A voz que tecia aqueles dizeres era perfeita, como se fluísse através das cordas vocais de um anjo, mel derramado sobre uma trovoada. Apesar de ouvi-los nitidamente, Azazel e Mentor não podiam vê-lo, mas aos poucos, embora mantivessem as faces paralisadas, o metal da armadura que batia contra o solo fazia com que toda a praça vibrasse, e a luz do fim do dia criava uma miriade estrelada contra o esmalte de sua armadura. Nela, desprovido de quaisquer defeitos, um homem de longos cabelos platinados, sagazes e profundos olhos violetas, alto e de constituição forte sorria. Era extremamente bonito e esbanjava uma auto-confiança exacerbada, trazendo consigo uma espada que assim como sua armadura possuía ornamentos negros que lembravam a constituição de um Kristalya. Embora ele caminhasse com bastante calma em direção a Mentor, os dois nada podiam fazer, ficavam ali na praça paralisados com sua presença que de súbito desaparecia. Mentor era tomado por uma dor excruciante que palpitava a partir do mais profundo ponto de sua alma. Num rastro enevoado sua cabeça era inundada por visões, e ele via sua amada Shavona, seus filhos, Destructus, e toda a guerra e destruição que na juventude haviam o circundado e mais que isso, recebia um vislumbre, um vislumbre de grandes exércitos maculando a cidade santa novamente. Quando recobrava a visão normal novamente, Mentor percebia que o inimigo agora estava ao seu lado, zombando de seus sentidos, sua espada se encontrava cravada no pescoço de Azazel e Mentor podia notar que a vida de sua única testemunha estava sendo perigosamente drenada.

    – Quando entrou aqui meu senhor, se sucumbiu á um selo, chame por ele, o arcano não irá te ouvir, venha até min, me espanque, deixe me ver o quão merecedor é de seu aço. Mentor podia ver que suas algemas, embora envolvessem o corpo de Azazel possuíam uma tonalidade apaga enquanto a feição do homem ficava séria e aos poucos uma atmosfera distinta o circundava, estava claramente desafiando Mentor, mas não com gracinhas, atraía-o desejando provar do poderio da lenda que um dia fora, num instante, porém, tudo isso quebrava e o homem ria novamente, fazendo a expressão forçada que lembra alguém que se esquece de algo importante. – Perdoe-me! Aonde estão os modos! Acho que o Zazé aqui não vai ser capaz de nos introduzir, pois bem, sou Aengar Organny, ou como meu pai preferia Daemon O Bastardo. Alguém se lembrou de escrever meu nome nos anais da Ordem, Zazé? - O homem indagava Azazel, forçando a lâmina contra seu pescoço fazendo com que uma grande quantidade de sangue jorrasse. – Os homens me chama de Lesa-Majestade e estou aqui para proteger meus reais domínios de qualquer um que não siga a autarquia do Império, gostaria de uma cadeira para o chá? 


    Última edição por Admin em Dom Mar 23, 2014 7:33 pm, editado 2 vez(es)
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    Mensagem por Admin Dom Mar 23, 2014 7:31 pm

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    Mensagem por Azazel Qua Mar 26, 2014 10:31 am

    Por mais que pudesse tentar rebater as acusações e intimidações de Mentor, não sentia que seria capaz de escapar de seu jugo caso afrontasse diretamente o líder dos Orsus. Revigorado pelo desejo de justiça ele havia se tornado mais poderoso e o Sagrado em seu interior fervilhava como o calor emanado por centenas de sóis. Azazel por sua vez era apenas um estudioso, por mais que suas capacidades em combate fossem apropriadas para seu status estava desgastado demais para libertar todo seu poder de uma vez. Assim ele concordava com um leve aceno de cabeça com as imposições de seu captor, as correntes douradas no entanto frustravam seus planos, com elas em punho ele era incapaz de se dispersar, teria de pensar em outra opção. Sentindo o gume da lâmina afiada ele caminhava, no entanto pressentia uma presença, não poderosa, mas "diferente", por mais que tentasse se ocultar o indivíduo não seria capaz de driblar os sentidos aguçados que Azazel desenvolvera com tantos anos de pesquisa, combinando as habilidades sensoriais Corikian com o sangue do povo Energath os sentidos do feiticeiro haviam se tornado poderosos ao ponto de equivalência de técnicas sensoriais avançadas. Sacrificar sua individualidade em nome da Ciência e em nome de seu próprio aprimoramento era algo que ele fazia com prazer, não pelo poder ou pelo renome, mas pelo mal que acometia sua alma, pelo desejo de puramente "saber". Apesar de compreender que a presença do ser seria o indício de um ataque surpresa ele apenas se precavia, mas abstinha-se de alertar Mentor, que o Orsus lidasse com a ameaça como sempre fazia com seus punhos. Afinal o inimigo de seu inimigo era seu amigo certo? Caso se provasse o contrário ele mostraria a Mentor a sua necessidade premente em garantir sua ajuda. A voz zombeteira do inimigo surgia no ar, e logo se prostrava com a lâmina em seu pescoço. Azazel fingia dor, o tolo tentava "drenar" sua vida, mal sabia ele que seu corpo estava morto a muitos anos, havia dado fim a si mesmo e libertado-se de necessidades básicas como comer e dormir. Mesmo que lhe cortasse a cabeça ele ainda seria capaz de falar e se mover. Notava então que as algemas perdiam sua cor, sinal de que a eficácia de seu cárcere havia diminuído. Aquele era o momento que ele aguardava, sem que o indivíduo percebesse uma pequena lasca preta saia das costas de Azazel, não maior que a unha de um dedo mindinho, a lasca se movia em direção a parte mais externa das paredes do local e a escalava silenciosamente, quando indagado seu corpo vazio simplesmente dava um longo e sonoro grito, explodindo logo em seguida. Ele não esperava que aquilo matasse o agressor ou Mentor, era apenas um teste de suas novas pesquisas, que não o desapontavam. A lasca fervilhava e dela um negrume despejava-se pela parede tomando a forma de Azazel. O feiticeiro sorria e dizia:

    - O circo só tende a crescer enquanto novos palhaços surgem no picadeiro. Você fala de selos com muita confiança "estranho". Só um tolo sem aptidões como Lord Mentor precisaria do arcano para se defender... Deixe-me observar agora a sua proficiência com seus ditos selos... Como um dos cinco maiores pesquisadores dessa era, e o único especializado nas artes do selamento sou o único aqui capaz de desfazer suas ínfimas técnicas.

    Ele sentia a força do estranho forçando Mentor a se lembrar, por sua vez deixava-se levar por aquela força. Por mais que uma parte grandiosa de si continuasse consciente e atenta aos eventos. Desejava ver onde o estranho levava Mentor e por onde sua propria mente o levaria.

    Ragnus o olhava fixamente, os olhos carmesim do homem lembravam-o seus próprios, desconhecia aquela expressão mas tinha conhecimento do desapreço que ele carregava, fosse ódio, pura inveja, ou até mesmo admiração, as feições de Wesker sempre haviam sido-lhe um mistério, como tudo nele. Mas tudo era diferente na academia dos Pilares de Eter, a formação ali era explendida e rigorosa, e por mais que adentrasse naquele momento a turma principal de primeiranistas ele ainda se sentia um pária, como sempre se sentira entre os Zyren e seu pai. Talvez fosse o mais velho do lugar, mas aquilo não importava sua pretensões eram as mesmas, não, não eram, Cindarin almejava por muito mais, muito mais do que qualquer um ali naquele recinto pudesse desejar. Da abóboda cristalina e púrpura seu novo mestre falava para os duzentos novos aprendizes:


    Os segredos são dolorosos tesouros da mente. A maioria do que as pessoas pensam como segredo, na verdade, não é nada disso. Os mistérios, por exemplo, não são segredos. Nem o são os fatos pouco conhecidos ou as verdades esquecidas. Segredo, é um conhecimento verdadeiro que é intencionalmente ocultado.

    Os filósofos discutem há seculos os pormenores dessa definição. Assinalam os problemas lógicos que existem nela, as lacunas, as exceções. Em todo esse tempo, entretanto, nenhum deles conseguiu chegar à uma definição melhor. O que talvez diga mais do que todos os sofismas combinados.

    Há dois tipos de segredos: Os da Boca, e os do Coração.

    A maioria deles é da boca. Boatos compartilhados e pequenos escândalos sussurrados. Há segredos que anseiam por se largar no mundo. Um segredo da boca é como uma pedra na bota. No começo, mal se tem consciência dela. depois, torna-se irritante e, mais tarde, intolerável. Os segredos da boca vão crescendo à medida que são guardados, inchando até pressionar os lábios. Lutam para se soltar.

    Os segredos do coração são diferentes. São privados e dolorosos e não há nada que se deseje mais do que escondê-los do mundo. Eles não inflam nem pressionam a boca. Vivem no coração, e quanto mais são guardados, mais pesados se tornam.

    É melhor ter a boca cheia de veneno do que um segredo no coração. Qualquer idiota é capaz de cuspir o veneno, mas nós guardamos esses tesouros dolorosos. Engolimos em seco todos os dias para contê-los, empurrando-os para baixo, para nossas entranhas mais recônditas. Lá eles permanecem, ganhando peso, supurando. com o tempo, não há como deixarem de esmagar o coração que os contém.

    Quem entende isso, compreende o que é vida.

    São as perguntas que não sabemos responder que mais nos ensinam. Elas nos ensinam a pensar. Se você dá uma resposta a um homem, tudo o que ele ganha é um fato qualquer. Mas, se você lhe der uma pergunta, ele procurará suas próprias respostas.

    Assim, quando ele encontrar as respostas, elas lhe serão preciosas. Quanto mais difícil a pergunta, com mais empenho procuramos a resposta. Quanto mais a procuramos, mais aprendemos.

    Esqueçam quem são e quem foram. Seus parentes, amigos, amores, não existem mais, estão todos mortos, assassinados por um mundo que vive na miasma da ignorância. Vocês ascenderam, voam alto como as estrelas. Todos vocês devem se rebatizar, com novos nomes, que vão assegurar tudo que procuram em seu futuro distante!

    "Eu serei Azazel. Serei o enviado dos céus para ensinar aos homens e para disseminar o conhecimento celestial. Não pelo seu bem, mas pelo dom do conhecimento"


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    Mensagem por Mentor Qua Abr 09, 2014 7:12 pm

    Caminhando despercebidamente Mentor percebia seu mundo parar e mudar. Seus olhos embranqueciam e sua mente ficava vaga, sem noção de tempo e espaço. Transportada para outro tempo e lugar ele não mais tinha noção do que ocorria ao seu redor, assim não ficava ciente da dança de Azazel e o estranho Daemon. Apesar do que a maioria pensaria, o maior fantasma de Mentor não era a morte de sua amada. Por mais que este momento tivesse sido traumatizante em sua vida, havia um que lhe assombrava ainda mais. Onde tudo começou, o momento em que teve a chance de eliminar seu maior inimigo, mas decidiu não fáze-lo.

    Cabelos brancos como a morte, olhos castanhos, quase escarlates, que lembravam o sangue amanhecido, uma pele áspera, enrugada, com linhas antigas, se curvavam entre os olhos criando enormes precipícios de escuridão. Ele vira aquelas características tantas vezes, mas nunca se acostumara a elas, por mais que se passassem cem anos, ele nunca se acostumaria, o terror nos olhos daquele homem, o mal e a corrupção que assolavam seu coração, eram manifestas sem medo ou vergonha. Não havia feição que definisse o mal que se apoderara de seu pai, Gurien. Colocava a mão sobre a empunhadura da espada, mas Lyken temia por sacá-la, seu progenitor não dizia uma palavra, aquele instante ele provavelmente já conhecia suas intenções torpes, ou ao menos desconfiaria. Uma gota fina escorria pela tês do jovem Orsus, o elemento surpresa se esvaíra completamente, talvez apenas devesse... Com pisadas leves e descontraídas, ele ouvia passos de uma terceira pessoa, não se voltava para observá-la, não era necessário. O cheiro perfumado do individuo era inconfundível, faziam pouco menos de 20 anos que Lyken conhecera pela primeira vez seu irmão bastardo Trion Zyren, e nesse mesmo período jamais havia simpatizado com ele, "Um bastardo com ambições demais" ele costumava aferir. Diferente de seu irmão Orpheus que fora em seus dias entre os Orsus muito próximo do jovem Trion, cuidando dele como se da família fosse, mas ele não mais estava entre eles, infelizmente, sabia que seu irmão jamais aprovaria oque pretendia fazer, não "daquela" maneira. Seu irmão bastardo por outro lado, provavelmente se voltaria contra ele no mesmo instante em que tentasse atacar seu pai, "Um traidor nato", oque um ilegítimo poderia saber da doutrina de seu clã? Sempre fizera questão de mostrar isso a ele, assim como seu pai, que mesmo o alimentando, e garantindo sua educação, sempre o tratara mais como um refém, do que como seu próprio filho, pois, apesar de um bastardo dos Orsus, aquele rapaz, era o legítimo líder dos Zyren, e quando chegasse a hora Gurien teria planos para ele. Ele no entanto não compartilhava da visão de seu pai, se fosse bem sucedido, no mesmo instante faria questão de expulsar aquele espúrio, não antes de deformá-lo para sempre com suas próprias mãos. Indiscreto, e desatento, o jovem Trion parava ao lado de Lyken e lhe cumprimentava com um sorriso sínico, o tolo nem ao menos tinha idéia do que se passava ali, ou que deveria se passar, se ele tivesse a coragem de iniciar o embate. Não, não se tratava de coragem propriamente dita, era uma questão de tempo certo, atacar seu pai, em seu pleno repouso, em seu dominio conhecido, teria sido uma decisão estúpida e digna de pena. No entanto já faziam meses que Gurien não deixava a sala de seu trono, isso não impedindo-o de destruir o clã Orsus com suas novas medidas de retificação com os demais clãs. Seu irmão rompia o silêncio:

    - Meu senhor - Trion jamais se referia a Gurien como "Pai", a única vez em que fizera aquilo tomara um forte chute em sua face dele, quebrando todos os seus ossos infantis, deixando-o a beira da morte - Os preparativos foram feitos, os representantes do Clã Sirannus estão a espera, Lorde Destructus pessoalmente veio tratar com o senhor a respeito das medidas reparatórias.

    - Traga-os até mim Trion, mas antes.... leve-os por um passeio, longo, de preferência, tenho alguns, "assuntos" a tratar com Lyken, e não gostaria de ser interrompido tão abruptamente por esses porcos burguesistas do clã Sirannus. Quanto a meu irmão... Não sinto sua presença no castelo... na verdade não sinto a presença de nenhum dos representantes.

    - Isso meu senhor deve dar-se pelo fato de que eles acabaram de chegar as mediações da fortaleza, ainda estão em sua caravana, os cristais transitoriais devem estar ativos, fui apenas informado por uma das aves do Apiário.

    - Neste caso garanta que meu irmão não adentre nossa fortaleza, detestaria ter que olhar para as rugas daquela cobra velha. Afinal, a presença dele não foi "requisitada" - Gurien parecia focado em Lyken, a cada instante ele percebia suas chances se esvaindo mais rapidamente, "Maldito Trion! Se ele não estivesse presente tudo transcorreria bem!" - Você esta dispensado pelo resto do dia Trion, vá cuidar de seus afazeres, não tenho mais nenhuma utilidade para você, bastardo.

    - Como desejar milorde, agora se me dá licença....

    Com uma mesura completa, seu irmão se retirava, seus olhos eram complacentes como sempre, seu sorriso era sínico, se Lyken estivesse na situação do rapaz ele avançaria com suas mãos em sangue para eliminar seu pai, talvez não fosse bom o bastante, duvidava até mesmo da capacidade de combate do rapaz, o máximo que o vira fazer, fora realizar alguns selos intermediários, dignos de pena. As portas se fechavam com um solavanque. O silêncio que havia sido quebrado mais cedo se perpetuava mais uma vez. Gurien unia suas mãos ossudas em seu colo enquanto se prostrava para a frente observando com um olhar incisivo para ele.

    - Oque o traz sem ser chamado até mim Lyken. Não me lembro de tê-lo convocado.

    - É preciso de um motivo em especial para que um filho deseje visitar seu pai? - Aos poucos analisava suas opções, a sala do trono de seu pai era um lugar extremamente simples, uma única ponte de pedra cinzenta que levava até onde ele se sentava, sem ornamentos, fora uma mesa onde os servos depositavam todo tipo de refeições para seu amo, ao redor da ponte existia apenas um buraco, sem fundo, diziam muitos, já que aquilo jogado nele nunca achava seu caminho de volta, seu som atingindo o fim do precipicio, nunca era ouvido. Ele se aproximava da mesa de alimentos e retirava uma pequena uva do cacho - Oque há de tão errado nisso? Você anda ocupado, não tem me convocado mais aos seus conselhos de guerra, vim saber o porque, eu o desagradei?

    - Não chamo você aos conselhos pois não HÁ, mais conselhos, a guerra está terminada, nós vencemos, Horian caiu, os Zyren, Corikian, e os clãs menores estão sobe o nosso jugo, a fraca resistência dos Juilaik esta sendo dizimada, os únicos que se opõem a minha visão de um mundo unificado são os Sirannus, mas por seus feitos na guerra eles mereceram uma posição de destaque na minha futura ordem mundial, irão dividir o poder conosco, e com o tempo devolveremos a soberania aos clãs, purificados.

    - Dividir? Com aqueles porcos? Abrir mão do que conquistamos com o sangue do nosso povo? - Lyken não se importava em esconder mais sua ira, ele sacava com fúria sua espada e a pontava com uma mão para Gurien - Você não se lembra nada de Honra? Da glória no campo de batalha? Você que negociaria com esses Sirannus, que permitiram os Juilaik praticarem magia negra bem em baixo dos seus pés? Você é fraco! Nós somos o Clã Orsus, os Verdadeiros Feiticeiros! Nós morremos, ensanguentados e destroçados no campo de batalha, como verdadeiros feiticeiros DEVERIAM morrer! Não sentados atrás de uma mesa como esses legalistas! Você não é mais um Orsus, e fala por ninguém além de si mesmo, OUÇA AS VOZES DE SEU POVO, todos desaprovam suas medidas, você está arruinando a força de nosso ClÃ! VOCÊ TRAIU SEU POVO PARA CRIAR ESSAS FRÁGEIS ALIANÇAS! E eu terei grande prazer em destruí-las!

    - Garoto tolo! - Os olhos de Gurien ardiam com um fogo ainda mais tenebroso - Não venha querer lecionar-me a respeito do MEU povo. Os Orsus são e sempre serão guardiões da verdade superior, não somos ditadores, não nascemos para oprimir e destruir. Você é jovem e inexperiente, eu falo pelos ancestrais, uma VONTADE MUITO MAIOR do que a de QUALQUER ORSUS VIVO!

    - Você é o tolo Gurien. Se pensa que os ancestrais estão ao seu lado, olhe de novo!

    Com um surto de poder Lyken abria os 10 Caminhos da Alma de uma só vez, a força de todos os Orsus fluia em torno dele, Gurien se espantava, sua conexão com os ancestrais havia sido cortada muitos anos antes, e agora se manifestavam em seu filho.

    - EU SOU MENTOR, O SENHOR DOS ORSUS. EU FALO EM NOME DOS ANCESTRAIS, E VOCÊ! - Apontava para Gurien com a mão que não segurava a espada - TRAIU CADA PRINCÍPIO QUE O LIGAVA A SEU POVO E A SEU DESTINO. NÓS SOMOS OS ORSUS, NÃO SOMOS ESCRAVOS DE NINGUÉM! EU QUEIMAREI QUALQUER RESQUÍCIO DE FRAQUEZA DENTRO DE NÓS! QUANDO A MORTE CHEGAR, TODOS IRÃO SE LEVANTAR, ENQUANTO OS INIMIGOS SE AJOELHARÃO EM DERROTA!

    Com um brado retumbante todos os candelabros da sala de apagavam, Mentor se lançava contra seu pai, a energia sagrada se misturava a força poderosa dos 10 caminhos, sua velocidade era aumentada exponencialmente e com um golpe tentava perfurar o coração de seu pai, a maioria dos feiticeiros, ele incluso, seria incapaz de esquivar-se daquele ataque, uma corrida pungente na direção do alvo, quase na velocidade da luz. Mas Mentor era pego de surpresa, ao se aproximar uma dura barreira protegia seu pai, "Manipulação de Energia".

    - VOCÊ RENUNCIA AOS PODERES DO SEU PRÓPRIO POVO EM NOME DESSA MAGIA FRACA! DEIXE-ME MOSTRÁ-LO A VERDADEIRA FORÇA DE UM ORSUS!

    - CRIANÇA PETULANTE! NÃO TOLERAREI SUA INSOLÊNCIA MAIS! Tudo oque você ama e conhece, sofrerá, por conta de seus sacrilégios! Você nunca será o senhor dos Orsus! O Ciclo ACABA AQUI!

    Milhares de vozes vindas do vácuo das dimensões juntavam-se a dele, com força tentava romper a barreira, sem sucesso, mesmo assim se recusava a separar-se dela. Com um estampido, ele liberava energia sagrada envolvendo toda a defesa de Gurien, e com ela começava a pressioná-lo. Enquanto o fazia desferia golpes poderosos e incessantes contra o adversário, deixava-se ser levado pela ira e decepção. Seu próprio pai, a quem ele sempre admirara, traíra não apenas ele mas a todos que conhecera, agora pagaria o preço final pelos seus atos. Ou assim ele pensara, antes que pudesse dar o golpe final, sentia seu corpo todo parar, ele era erguido no ar imobilizado.

    - Que decepção, um filho, fraco demais para usar meu poder mas que faria tudo por mim; Orpheus foi o primeiro a mostrar a falha da minha prógene; agora, outro de meus dois sucessores se mostra incapaz de atingir minhas expectativas, a força dos ancestrais é falha, e você se acha na posição de insultar as artes que eu tão habilmente desenvolvi com o passar dos anos. Morra Lyken, você é mais um insulto a mim, posso ter novos filhos a qualquer momento, sem as deficiências que a sua mãe incutiu em vocês.

    Sentia como se a energia sagrada fosse arrancada de dentro dele, aos poucos seu vínculo com os ancestrais era cortado por Gurien, assim como sua capacidade de manipular o arcano, seu corpo era retorcido em posições impossíveis por seu pai, tornando sua dor ainda maior, além disso sua mente também era ferida. Deixava sua espada cair no vão escuro, seus diamantes sumiam aos poucos, para nunca mais serem vistos. Era o fim. Um sorriso, sínico, olhos, complacentes. Mentor e Gurien sentiam uma força poderosa crescer atrás do trono, algo ou alguém estava ali presente, de alguma maneira ele não havia sido sentido. Um imenso pilar de trovões crescia destruindo todo o domo da sala do trono, a voz de Trion era inconfundível, mas aquele poder, era desconhecido por ele. Gurien se preparava para virar-se para o bastardo mas antes que o fizesse Mentor forçava seu corpo contra ele, se libertasse-o para confrontar o bastardo teria seu fim pelas mãos de seu filho legítimo. O desespero tomava conta do rosto de seu pai, mas era Trion quem se manifestava:

    - A criança sem nome cresceu para ser a mão, para te vigiar, para te proteger ou matar por necessidade, a escolha que ele faria ele poderia não compreender, seu sangue, um terrível segredo, ele teve que controlar. Me perdoe pelo sofrimento, por deixá-lo no medo. Pelos sonhos que terá que silenciar, que é tudo o que eles sempre serão. Ainda serei a mão que servirá você. Apesar de que você nunca verá que sou eu. Técnica Secreta do Clã Zyren. - Trion estendia sua espada, Mentor a reconhecia, Bararaq, o Relâmpago Brilhante; a arma principal dos líderes do clã Zyren, forjada por Baal Zyren em pessoa; uma força tão poderosa que seu uso pelos líderes do clã era restrito apenas a situações desesperadoras. Mentor sabia que Gurien preferiria deter o bastardo, ele não daria-o esta chance, por mais que ele pudesse ser o alvo deste iria levar seu pai consigo. Com o restante de suas forças que não haviam sido bloqueadas, ele prendia a mente de Gurien contra a dele, o impedindo de libertá-lo do enclausuramento - Trovão Impiedoso da Extinção!

    Fazendo um corte no ar, o bastardo fazia com que toda a eletricidade que condensara nas nuvens acima caísse como uma espada gigantesca, os trovões destruiam a barreira de Gurien perfurando seu corpo em várias partes distintas, e o jogando contra seu trono, o destruindo. Mentor por sua vez não era atingido, ele era capaz de reconhecer a manipulação de energia que seu pai utilizava no ataque. Então não apenas o bastardo herdara a aparência de seu pai, como também as habilidades hereges dele. Por alguma razão aquilo lhe parecia extremamente conveniente. Ele olhava para seu irmão esperando vê-lo ter alguma reação, mas o mesmo nada dizia.

    - Se afaste bastardo, ele é meu.

    - Sem sombra de dúvidas irmão. Eu só quero oque me é devido.

    - E oque seria?

    - O Clã Zyren, não é óbvio? Livre do jugo da injustiça... e sobe meu dominio.

    - Ele é seu, pelos nobres serviços prestados por você ao clã Orsus eu o liberto de seus deveres a nós, e lhe indico como o próximo líder dos Zyren. Não mais eles serão nossos vassalos. No entanto sua lealdade é devida a nós, você entende?

    - Sim. Serei eternamente grato, Lord Mentor - Os olhos de Trion estavam repletos de satisfação, por um instante, Mentor, desejou matá-lo, cerrou seu punho e desejou arrancar sua cabeça fora, ele conseguiria se desejasse, mas não. Sentia que Trion ainda tinha uma missão a cumprir, para o bem ou para o mal.

    - E quanto aos emissários dos Sirannus? E Destructus?

    - Destructus nunca veio junto da caravana, eu menti para que Gurien se focasse mais no tratado do que em mim, escondi minha presença e ocultei-me no salão antes que pudesse perceber. Já os emissários.... Eles não vão mais precisar disto. - Trion jogava no vão escuro cerca de dez cinturões de ouros, os olhos de Mentor se arregalavam, aqueles eram os medalhões dourados dos 10 Principes Mercantes, os maiores líderes do clã Sirannus apenas abaixo do próprio Destructus. Trion matara todos - Você mesmo disse que ficaria feliz em erradicar as alianças de seu pai, não é mesmo? Resolvi ajudá-lo com isso.

    - Vá antes que eu mude de idéia, você já fez o bastante - Trion caminhava para fora do salão sem dizer mais nada, mas algo que lhe dissera soara curioso - Ele é seu pai também.

    - Eu não tenho família, nunca tive.

    Ele não discutiria com aquilo. Era hora do acerto de contas. A rocha cinzenta se espatifara totalmente, toda a estrutura do grande salão estava comprometida, o sangue do antigo líder dos Orsus estava espalhado por todo o canto. E na beira do precipício Gurien se encontrava prostrado, traído pela sua própria criação, aquele que um dia pensara em usar seu filho bastardo como uma arma de controle, acabara de ser destroçado pelo mesmo. Mas nada daquilo seria possível para Trion se Mentor não tivesse facilitado suas ações colocando sua própria vida em risco, e enfraquecendo a conhecida "defesa suprema" de Gurien com o poder dos ancestrais. Ele era o verdadeiro arquiteto da queda de seu pai. O velho tossia fraco mal conseguindo respirar, o sangue jorrava das cavidades em seu corpo.

    - Tolo! Você acaba de garantir.... a desgraça deste mundo.... Você não pode sequer... começar a imaginar... o que você.... colocou em movimento.... neste dia... me matar... irá apenas....

    - Somos os verdadeiros Orsus Gurien. Matá-lo apenas iria dar-lhe a chance de voltar a vida um dia. Você será relegado ao esquecimento. Eternamente - Mentor erguia seu pai com as duas mãos olhando para a grande escuridão abaixo, Gurien parecia tentar se debater e dizer algo para impedi-lo, batendo com suas mãos fracas em seu rosto, sem efeito. Ele logo o arremessava no vazio, ouvindo apenas o farfalhar do grito oco de sua vítima. O sol irrompia acima, irradiando tempos diferentes. Os lacaios de seu clã se aproximavam observando a cena, eles entendiam oque ocorrera ali. Um novo Orsus, um novo líder, uma nova era de GLÓRIA.


    "Eu devera superar isso. Eu deveria parar de sentir aquilo." E assim eu cobri meu coração arranhado. "Eu não me importo se eu estou magoado, pois não sinto mais dor". Tudo isso enquanto mancava, arrastando os pés atras de você. Perdi de vista a mim mesmo, sendo rompido barulhentamente no chão, mas então percebi que era só o som do vento. Vim aqui lhe dizer algo... seguindo minhas cicatrizes profundas... Antes de eu ser completamente esmagado por este vasto mundo. Você se lembra dele? Daquele céu de lágrimas? Aquela dor protegeu você de mim....
    Ele esteve divido entre sua honra e o verdadeiro amor de sua vida. Ele orou por ambos, mas foi negado. Muitos sonhos foram despedaçados e muito foi sacrificado. Foi digno ter que deixar para trás os únicos que amamos? Muitos anos passaram, quem é o nobre e o sábio? Todos os nossos pecados serão justificados?


    Daemon sentia como se algo segurasse sua garganta, como se as mãos de mentor se envolvessem em torno de seu pescoço, elas eram firmes, mas o homem ainda parecia inerte, envolto nos sonhos em que havia sido colocado. Aos poucos abria seus olhos, e podia ver o homem ameaçando Azazel. Franzia seu cenho, ele não necessitava do elemento Holy para combater, naquele exato momento lançava sua mente contra a de Daemon e o fazia sentir como se Mentor estivesse em todos os lugares¹, não era uma simples habilidade, ele estava acostumado com selos inibidores e outras técnicas que tentassem debilitá-lo, no entanto o oponente novo não era nem de perto tão brilhante quanto seu pai fora, ou quanto qualquer um dos grandes seladores que um dia confrontara. Ele sacava sua espada. Aproveitando-se da confusão mental imposta ao inimigo, um jogo que ele também sabia jogar, criada através do mesmo vínculo psiquico que Daemon submetera a ele, Mentor se aproximava, realizando um corte lateral e abrindo a barriga do adversário. Ainda utilizando do vínculo psiquico, desativava o selo, e impedia sua reutilização², sabia que não era o bastante para derrotar alguem com tanta pompa mas se mantinha alerta³ com sua lâmina em mãos, mostraria ao tolo que bloqueava seu caminho que ele não apenas era habilmente versado nas artes do arcano como também o era nas artes da batalha.

    ¹MEA: Imposição Mental
    ²Necromancia: Animus Vinclum(Vínculo de Mente) - A Ponte de Animus
    ³Holy Presence




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    Mensagem por Admin Seg Abr 21, 2014 11:04 am

    Embora regesse modos pomposos e que conotavam um elevado nível de confiança, por dentro a mente de Daemon era diferente, frio e analítico ele se movia de maneira sorrateira, como a víbora tenaz que desliza pelo chão pronta para emergir da relva condenando o inimigo desprevenido. Na Academia os demais correligionários da Grande Chama haviam o acusado com grande ardor, não vinham grande destreza ou atenção privilegiada aos pequenos detalhes que ordenados compunham a verdadeira armadura do bom combatente, notavam eles apenas que Daemon era uma sorte, indesejada naqueles âmbitos graças a seu sangue, que tornavam seu crime de lesa-majestada duplo. Sua beleza descomunal e a doçura de sua voz o tornavam um showman habilidoso, título notável desde que fosse atribuído a qualquer ralé mercenária de taverna. Mas era dali que ele retirava sua força, o desprezo dos outros era alimento de seu espírito, amargo para as aparências talvez, mas não para combustão que impulsionava seu volátil interior.
    As pontes já haviam sido abertas, como esperado o orgulho que ele não compartilhava nos cantos mais intrínsecos de sua mentalidade, residiam, em antagônico, em lustrosos pedestais por seus inimigos.
    Pois afinal como o maior selador da era iria ser enganado por um espadachim barato? O gatilho havia sido pressionado.
    Tão longo eram assaltados pela vaidade de regressar aos anos mais jovens, Mentor e Azazel sentiam o chão queimar como se fosse brasa, um véu de fumaça escuro se erguia serpenteando por toda a praça, unindo-se ao crepúsculo, tornando real um sonho carmesim. Inertes em suas visões, eles eram incapazes de distinguir a quebra daquele ponto, tudo o que haviam imaginado parecia se mesclar e se unir, não numa simples ilusão, mas na própria realidade em que estavam condicionados. O estalido do crepitar se tornava cada vez mais intenso, refletindo em uma agonia tangível para qualquer um dos presentes, a transição só era interrompida quando da fumaça um grunhido estridente emergia, um arauto do submundo. Homens menores estariam repetindo a cena que ocorrerá centenas de vezes, quando criaturas daquele porte eram abertamente temidas no mundo. Estariam eles chafurdando na lama, consumidos pelo eco de seus mais secretos medos.
    As três criaturas sobrevoavam a praças, emitindo uma sombra tão grandiosa que rivalizava contra os últimos raios do sol poente. Seus olhos desprovidos de racionalidade refletiam sua posição como um arauto de muitos genocídios anteriores. Circulando-a praça, suas asas emitiam uma ventania tão forte que os grandes blocos de pedra maciça se levantavam e se perdiam ao esmo contra as próprias correntes de vento, acima daqueles seres, cavalgavam e conduziam-os três reis, com seus brasões outrora orgulhosos agora manchados de fuligem e sangue. Escravizados, colhiam os frutos de sua perfídia. Por um momento aquelas criaturas capturavam a atenção de Azazel e Mentor, que se perdiam nos elos entre suas memórias e a nova forma que se esculpia ao seu redor. Cavalos saíam das paredes, imersos numa aura fantasmagórica, guerreiros altivos conduziam suas montarias carregando longas lanças, arqueiros disparavam das janelas, gritos de terror e desespero eram germinados no vácuo. O som da dor e do relinchar eram pertinentes. Uma batalha transcorria. O desespero era clarividente. Os homens de armadura cujo os poderes conduziam o Arcano, pareciam eternamente confusos, destilavam técnicas potentes e habilidosas, mas os invasores pareciam invisíveis, implacáveis, inquebrantáveis, penetravam no coração daquele planeta para romper seus frágeis elos de equilíbrio. Do que adiantava o aço se a pele deles era ainda mais resistente? Alguns saqueadores eram providos de condescendência, mas aqueles não eram humanos, criaturas apenas, sopros de demônios malignos, que acreditavam ter acorrentado.
    De súbito Azazel sentia uma dor penetrando todo seu ser, seu estômago havia sido transpassado por um punho livre numa velocidade espantosa, não havia sentido aquele que o havia atingido, apenas sentia o pulso do homem a romper-lhe as vigas. As sombras fantasmagóricas não só geravam cavalheiros, guerreiros de aparência incomum rodeavam Mentor que notava que o Honoo havia sumido, embora sua presença ainda ali perpetuasse. Azazel começava a jorrar sangue. Atrás de sí alguém sorria.
    Um Brasvemna.


    ¹Argentum Dissidia.

    Eternal Link Enchantment: Elo da Mente Inquebrantável.


    Última edição por Admin em Seg Abr 21, 2014 11:14 am, editado 2 vez(es)
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    Mensagem por Admin Seg Abr 21, 2014 11:07 am

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    Mensagem por Azazel Qui Abr 24, 2014 9:08 am

    "Um selo engatilhado, haha" Azazel ainda tentava entender a natureza do selo que o inimigo utilizava, sentia um grande rancor tomar conta do indivíduo, ele procurava desesperadamente provar seu valor para todos os que um dia haviam duvidado dele. Aah o orgulho, o mal que por tanto anos havia acometido o Principe Cindaryn, o mesmo orgulho que fizera com que ficasse parado por anos no tempo agora agia no inimigo, ele estava presos a essas correntes, e por essa razão jamais poderia vencer Azazel. Ele havia superado o orgulho. O surgimento das bestas não o impressionava, em seu tempo havia visto sua cota de monstruosidades, e aquelas nada mais eram que outra leva dos mistérios daquele mundo que ele um dia totalmente compreenderia. Sentia um golpe forte em seu corpo, um punho poderoso que o atingia, a sensação não era de dor entretanto, o golpe fazia voar apenas uma onda de fumaça que parecia se desprender do corpo de Azazel. Por mais sólido que pudesse parecer seu corpo era composto por nada mais do que cinzas, e por mais que pudessem ser dispersadas, apagadas, devoradas, e destruídas, sempre uma última molécula restaria, que lhe traria totalmente de volta a vida. Essa era sua maldição, viver eternamente vendo os anos se passarem sem nunca poder enxergar seu fim. Não era imortal porém, por mais que pudesse se regenerar a um nível molecular envelhecia, lentamente, mas em alguma centenas de milhares de anos, ele encontraria seu fim. Ele supunha que poderia ser destruido de outras maneiras, conhecia algumas, mas nunca as revelara a ninguém, e apenas poucas pessoas como Mentor, sabiam por instinto como fáze-lo. A imagem do Brasvemna surgindo ao seu lado o fazia sorrir, se o inimigo pensava que aquilo intimidaria a ele, ou até mesmo a Mentor estava enganado. Mentor havia matado dezenas de Brasvemnas poderosíssimos, aquele pobre coitado seria esmagado como uma mosca.

    - Vamos lá Daemon, Brasvemnas e Selos? Bestas voadoras? Você pode fazer melhor do que isso, me sinto até insultado com suas tentativas, no fim das contas você é só um pretencioso orgulhoso, que sofreu um pouco de zombarias no seu tempo, e revoltado resolveu se rebelar? Decepcionante, onde esta sua honraria? Que nobre é esse que se acovarda e manda seus lacaios fazerem seu trabalho? Você merece todo o desprezo que recebeu.

    Azazel olhava para o Brasvemna enquanto as cinzas do golpe se uniam ao seu corpo mais uma vez, ele dava um riso zombeteiro para o Brasvemna e estalava os dedos de sua mão esquerda uma vez² liberando uma onda de energia na direção do oponente, por mais que este quisesse fugir de seu ataque, o som que a onda emitia era tão atrativa para sua raça que se sentia hipnotizado a se mover na direção do ataque sendo atingido diretamente no peito e sendo arremessado contra um dos blocos que agora levitavam com a força dos ventos. Um impacto pequeno para o corpo de um Brasvemna, mas não era o corpo que ele procurava ferir, era o Ego. Sempre gostara de brincar com o ego dos adversários, e aquele pobre coitado mal imaginava quais tipos de pesquisa ele havia conduzido com os membros de sua espécia, Azazel conhecia o Brasvemna melhor do que ele mesmo poderia se conhecer, e aquela seria a derrocada do homem. O teria ignorado se não tivesse sido pretensioso ao ponto de atáca-lo covardemente. Afinal de contas como um príncipe ele sempre presara pela honra e pelo cavalheirismo, por isso não se escondia e não fugia, mesmo estando sobe o jugo de Mentor. Era uma divida de honra, e aqueles homens não tinham honra alguma. E pereceriam sobe o poder do intelecto³.

    ¹Sensum Acutis
    ²O Olho Que Tudo Vê: Chamado do desejo
    ³Maestra Intelectum
    Neltharion
    Neltharion


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    Mensagem por Neltharion Dom maio 11, 2014 10:50 pm

    Havia um cavalo, um cavalo translúcido de energia

    Esse cavalo vinha para o distrito de Argos em um trote furioso, eu montava nele.

    A batalha já deixava suas marcas ao redor, era fácil sentir a energia emanada ali, movia-me até a praça de Adramar, o cavalo simplesmente desaparecia como se não houvesse existido e eu colocava meus pés no chão, Mentor estava la, eu sabia disso, mas, Azazel?

    - Olá senhores, temo ter chegado atrasado, me perdi enfrentando...um bicho com tendencias tentaculofílicas no caminho.

    Meus oponentes eram um Brasvemna e um cavaleiro com uma face denotando tendências homossexuais. Eu estava relaxado, mas ainda assim, lutava a sério, não posso subestimar tais oponentes, portanto, ligava minha manipulação do tempo¹ e se preparava para a batalha

    ¹MEADW: Fade to Zero

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    Mensagem por Mentor Sex maio 16, 2014 10:18 am

    Nada disso é real... Ele sabia, mas se deliciava com a cena ao seu redor. Seu elemento Holy lhe dava uma percepção aguçada do inimigo, louco por realizações, mas calmo e sereno. Seu orgulho podia ser sentido por Mentor, em sua mente acusava os demais de o rebaixarem, mas dentro dele mesmo o indivíduo subestimava os demais. Era oque havia feito naquele momento. Seu plano fora mal executado, os efeitos da mente não funcionavam nele, era por isso que ele recebera o título de Lord "Mentor" do latim "mentis", se referindo a sua cognição, que treinara por anos a fio para resistir aos ataques sutis desferidos pelos esquadrões de elite dos Sirannus. Era como uma montanha, um bloco gigantesco de rocha sólida, maciça, intransponível. Podia-se contorná-la mas nunca adentrá-la, pois ele depois de tantos anos havia aprendido muito com a vida, e agora velho e passado seu tempo de glória aceitava a si mesmo, e tinha aqueles momentos de sua lembrança com carinho e saudosismo, e não com dor e arrependimento. Mentor percebia as alterações no solo e nos seus arredores e se afastava da zona de conflito vagarosamente evitando pouco a pouco os perigos que o circundavam graças a sua presença sagrada¹. Ele percebia uma presença hostil minando Azazel, mas decidia não se preocupar, ataques físicos eram inefetivos contra o homem, e na hora certa ele seria seu novamente. Seu foco agora eram as criaturas que rondavam as redondezas, almas impúberes, perdidas e fracassadas em achar seu caminho, clamando por ódio e sangue, e acima seus senhores que olhavam com uma razão destoante de todo o resto. Algo precisava ser feito quanto a eles, em seus anos enfrentara muitos dos Brasvemnas, com certeza poderia lidar com aquele a tempo, mas isso iria abrir espaço para a víbora que espreitava nos arredores, com certeza já havia percebido que seus ataques visando ferir e amedrontar, paralisar e inibir iriam falhar, ele tentaria agora uma estratégia diferente? Ou fugiria? De qualquer maneira Mentor precisava de tempo, e a chegada de Neltharion era justamente oque lhe garantiria isso, nunca pensara que diria isso, mas o rapaz poderia ter sido na primeira vez em toda sua miserável vida útil para alguma coisa. Ele voltava sua mente a Azazel, com seu Sensus Acutis ativado ele estaria com certeza procurando uma brecha no pensamento de Mentor, mesmo que estivesse em combate, utilizando-se da ponte que lhe permitia conectar suas mentes, totalmente unilateral e inviolável a estranhos, uma vez que era uma conexão segura entre os dois ele dizia simplesmente para evitar gastar energia a toa "Você e Neltharion cuidem do Brasvemna, eu vou tentar descobrir oque o outro deseja". Mentor expandia sua aura sagrada envolvendo todo o campo, por ser um guerreiro feroz ele ostentava a luz de uma maneira diferenciada dos demais sacrários, enquanto esses usavam o sagrado como uma forma de cura e pacificação, ele utilizava como uma força de revitalização e purificação, todos os espíritos eram envolvidos na aura e aos poucos eram liquefeitos em luz se dispersando no pós vida, as bestas que voavam acima sentiam grilhões de luz as aprisionando enquanto a força de Mentor crescia, aos poucos também eram banidas e Daemon era obrigado a se revelar verdadeiramente sendo forçado a ficar cara a cara com Mentor.

    - Você luta sozinho, por mais que tente brincar com a mente dos seus inimigos, seus desejos e dores, você não tem como suprir a força de três guerreiros de elite. Oque você deseja? Provar seu valor? Isso é vazio de significado e de espírito, essa é uma batalha que você não pode vencer, eu irei dissipar truque atrás de truque que você mandar, por mais elaborado que estes sejam, por mais habilidoso que seja com a mente, eu fui treinado para desmantelar todo tipo de fraqueza que assole a mente o espírito e o corpo, uma vida toda dedicado a derrubar esse tipo de oponente. Agora se é o combate que deseja saque sua espada, e teremos um duelo honrado, um a um, que o mais proficiente vença.

    Mentor se colocava em uma posição de combate olhando para Daemon, as tentativas deste suprimir seu sagrado eram fúteis, ele agora se manifestava do interior de Mentor, como uma chama que arde infindável no coração do guerreiro e explode em um mar de fogo e caos. Nada podia suprimir sua vontade e sua determinação, nada poderia pará-lo em sua missão. A hora estava chegando, ele só precisava de um pouco mais de tempo, se o inimigo concordasse em lutar ele nem ao menos precisaria fazer oque planejava, mas caso fugisse seria forçado, não teria outra escolha³.

    ¹Holy Aura 2
    ²Elemento Sagrado: Correntes Múltiplas de Retaliação
    ³Enos

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    Mensagem por Harmack O Soberano Ter Jun 03, 2014 1:02 pm

    O pesado ranger de velhas dobradiças fazia ecoar um som estridente, mas que curiosamente, exercia sua potência para criar uma fonte de silêncio irrefutável. Logo os ali presentes sentiam uma nova força emergir para saúda-los, sádica e imprevisível ela os colocava num jogo oportunista, como uma roleta russa, aonde o menor passo poderia se provar crasso e fadar o futuro. A priori, uma densa miasma se esvaía do recinto outrora selado, bastante similar aquela que circundava toda a cidade, as brumas do Soberano não eram um aspecto livre, mas dançavam conforme os estalidos provocados por seus dedos. Entretanto, conforme a cena se tornava mais clara, as fantasmagóricas sombras que se aglomeravam ao seu redor se afastavam, formando um curioso véu que encobria os caminhos para os níveis superiores. Apenas Harmack e suas aprazíveis companhias se mostravam visíveis, a face do Soberano, jovem demais para conotar sua idade, e controlada o suficiente para não trair seus pensamentos trazia a tona uma obra entediada, que olhava aquele patético espetáculo com desprezo, sentado em seu trono ornamentado, duas virgens desnudas como no dia em que vieram a vida disputavam um lugar ao lado de Harmack, nos braços da poltrona. Uma possuía a pele escura como ébano, seios voluptuosos, e um sorriso que traía a confiança de qualquer homem de bem, seus grandes seios exibiam marcas de mordidas, enquanto, aparentemente seus mamilos haviam sido deformados e cortados. A outra, possuía duas esmeraldas ornamentando-lhe a face, que por si só era uma jóia, munida então dos mais belos cachos ruivos, ela se tornava um verdadeiro tesouro, enquanto não possuía corpo que rivalizasse com a outra meretriz, sua virgindade recém-rompida era degustável no aroma que invadia o ar, e nas marcas ensanguentadas que se exibiam por toda a extensão de sua rosada cocha. Enquanto ambas se dividiam aos risinhos, o corpo de um esbelto e musculoso jovem se encontrava ensanguentado ao seus pés. Lâmina alguma havia sido por ele brandida. Olhando a reação abobada dos presentes com o fim repentino de suas picuinhas, o Soberano arregalava os olhos e se levantava, trazendo com sigo o glorioso matagal lilás de seus cabelos. Sua Shaed se espalhando e retraíndo, até assumir a forma rígida e uniforme por ele em pensamento almejava. Havia pouco em sua pessoa e aparência que destoasse a perfeita harmonia, o número da natureza que definia ao longo dos anos a raízes imaculada de sua beleza, seus trajes. Tomando um último gole de seu precioso cálice cravejado de jóias, Harmack voltava suas pérolas negras para o corpo que insistia em ficar em seu caminho.
    – Tão promissor. - Dizia, maquiando em sua voz um tom entristecido.
    Harmack então chutava com violência repentina o crânio do esbelto rapaz, que atingia uma das pesadas pilastras da praça fazendo com que seus ossos se quebrassem num estalido perturbador. A face de Harmack logo se virava para seus enviados, novamente, seus olhos portadores do negrume se provavam serem juízes mais macabros do que qualquer atitude, sem sorrir Harmack se aproximava de Daemon Organny, ignorando por completo a presença próxima de Lyken Orsus, Azazel e Neltharion Deathwing, reles guerreiros que no momento ousavam se tornar uma perturbação em seu descanso, que logo notavam que uma espessa aura energética os impedia de macularem a movimentação lenta e precisa de Harmack. Estando suficiente próximo de Daemon para beija-lo, ele dizia:
    – Eu ordenei que não me envergonhasse.
    Tão logo tais dizeres eram proferidos, na mão de Harmack uma manopla de espessa energia zero se formava. O movimento que se seguia era súbito e letal, Harmack ultrapassava as barreiras da armadura de seu servo, atingindo seus órgãos genitais, e posteriormente os agarrando, suas unhas se encravavam nos culhões do inexperiente Honoo que eram então rompidos causando uma dor excruciante no guerreiro que logo desabava no chão em meio a gritos escandalosos, Harmack então abaixava e afastava os belos fios loiros do jovem para trás, embalando-o em seu colo como uma mãe embala seu filho, a cena chegava a ser cômica, o Soberano teria numa aproximação tola mais de dois metros de altura, e Daemon ao menos 20 centímetros a menos. Harmack logo introduzia toda a extensão de seu braço direito através do estômago de Daemon rompendo suas vigas e atingindo seu coração, o qual ele docilmente esmagava proferindo um antigo encantamento:
    – Ignis Sera Vare…
    Quando retirava seu braço uma esfera de energia prateada em cujo o interior brilhava uma intensa chama carmesim agora flutuava sobre a palma de sua mão, segurando-a Harmack então se aproximava de Rarea, um Brasvemna da mais alta estirpe dos Halaik, e seu guarda-costas pessoal.
    – Leve esse lixo imprestável para Jura e reforçe-o... Que não barganharemos com ninguém.

    Dizia depositando os testículos de Lesa-Majestada nas mãos de Rarea que subitamente desaparecia num típico portal Brasvemna, enquanto suas meretrizes discretamente se retiravam. Obtendo a noção de que os combatentes o observavam Harmack se permitia um breve relaxo – Ah! Me perdoem! - Expressava flexionando seu braços e em seguida em mais um estalido de dedos o mesmo lançava todas as criaturas e cavalos como cadáveres ao chão. – Azazel, mas que saudade! Não esperava vê-lo hoje querido! - Harmack surgia ao lado de seu antigo amigo Azazel, passando sua longa e viscosa língua em seu pescoço. – E que honra tenho em receber você, Lyken, traz consigo um jovem amigo, o notável líder dos promissores Deathwing… Seu filho Raykon está no quintal brincando com meus animaizinhos suponho, eu espero que eles gostem deste novo brinquinho…
    Harmack sorria sadicamente lançando sua esfera enérgica ao ar, aonde ela ampliava seu diâmetro em 10 vezes sendo seu brilho agora enxergado por qualquer um, em qualquer parte de Tulan. Esperando um educado cumprimento de seus convidados ele permanecia atrás de Azazel sem nenhuma arma visivelmente empunhada.

    ¹0: Point
    ²0: Soul Absorption


    Última edição por Harmack O Soberano em Ter Jun 03, 2014 1:11 pm, editado 4 vez(es)
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    Mensagem por Harmack O Soberano Ter Jun 03, 2014 1:06 pm

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